Varejo projeta alta de até 7% no Dia dos Pais

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São Paulo - Três levantamentos divulgados ontem (27) pelo varejo apontam para vendas superiores no Dia dos Pais deste ano, em comparação com o resultado visto no ano passado, no cenário mais otimista, as vendas devem evoluir 7%.

 

A projeção mais ousada se deu no Estado de São Paulo, onde a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), prevê alta de 7% no mês de agosto, em termos reais, sobre 2016.

 

O segmento de lojas de vestuário, tecidos e calçados - um dos mais beneficiados pela data comemorativa -, deve apresentar alta de 5% no período. Já o de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamento deve ver um incremento nas vendas de cerca de 15%, na mesma base comparativa. Com a alta, o varejo paulista deve fechar o mês de agosto com um faturamento de cerca de R$ 52,3 bilhões.

 

Para a entidade, a melhora de elementos determinantes do consumo, como a queda da inflação, o ciclo de cortes na taxa básica de juros e a elevação na renda agrícola, geram um ambiente favorável ao crescimento das vendas. Além disso, a federação ressalta a base comparativa baixa do ano passado, que deve ajudar para o crescimento das vendas.

 

Rio de Janeiro

 

Na cidade do Rio de Janeiro a perspectiva é de um crescimento de 2% nas vendas da data comemorativa, em comparação com o Dia dos Pais do ano passado, segundo pesquisa do Centro de Estudos do Clube dos Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDL Rio).

 

O levantamento, que entrevistou 500 comerciantes da cidade, mostrou ainda que os produtos que devem ser mais vendidos na data são: vestuário (comuns e esportivos), calçados (incluindo tênis, sandálias e chinelos) e acessórios (carteiras e cintos) masculinos.

 

Alguns dos aspectos que devem contribuir para o aumento das vendas no Dia dos Pais deste ano, segundo a entidade, são as fortes promoções realizadas pelo comércio, as formas diferenciadas de crediário, e a facilidade de pagamentos. Em relação ao tíquete médio dos presentes, os lojistas estimam que ele deve girar em torno de R$ 100. A maioria dos clientes deve utilizar o cartão de crédito parcelado para o pagamento das compras, seguido de cheque pré-datado, venda a prazo (crediário), cartão de crédito, cartão de marca própria e à vista, aponta o estudo.

 

Belo Horizonte

 

Outra pesquisa referente a data comemorativa, realizada com lojistas de Belo Horizonte (MG), mostra que 47,9% dos varejistas apostam no crescimento das vendas este ano.

 

Elaborado pela FecomercioMG, o levantamento aponta para uma melhora nas expectativas dos empresários, já que em 2016 apenas 37,8% esperava vendas superiores as do ano anterior. "A conjuntura econômica, principalmente em relação aos anos anteriores, é mais positiva, com recuo da inflação e dos juros e menor comprometimento da renda das famílias", diz o economista da entidade, Guilherme Almeida.

 

 

Fonte: DCI São Paulo

 

 

 


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