Confiança do cliente cresce em julho

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A confiança do consumidor brasileiro voltou a crescer em julho, frente ao mês anterior, atingindo 41,4 pontos. Apesar do avanço de 2 pontos percentuais, o indicador se encontra abaixo da zona de indiferença, mostrando um cliente ainda cauteloso em relação a economia e a vida financeira.

 

O índice, medido pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), varia de 0 a 100 pontos, sendo que quanto mais próximo dos 100 mais confiantes estão os consumidores. "Ainda que o cenário traçado em julho tenha sido ligeiramente melhor do que em junho, quando o país esteve sob o impacto de novas turbulências políticas, o número segue abaixo do que se considera satisfatório e, devido às incertezas ainda presentes, não se pode descartar novos retrocessos no humor do consumidor", disse o presidente da CNDL, Honório Pinheiro, por meio de nota.

 

O indicador de confiança é composto pelos subindicadores de expectativas e de condições atuais. O primeiro passou de 51,1 para 52,7 pontos, enquanto o segundo registrou 30,2 pontos em julho frente 27,8 pontos no mês anterior.

Ainda de acordo com o levantamento, 81% dos consumidores avaliam negativamente as condições atuais da economia brasileira. Para 15%, o desempenho é regular e para só 2% o cenário é positivo.

 

Entre aqueles que avaliam o clima econômico como ruim, os principais sintomas são o desemprego elevado (51%), o aumento dos preços (24%), apesar da desaceleração da inflação, e as altas taxas de juros (10%). Já quando se trata da vida financeira, o número de consumidores insatisfeitos é menor, mas ainda assim é elevado. De acordo com a sondagem, 41% dos brasileiros consideram a atual situação financeira ruim ou péssima. Outros 42% consideram regular e um percentual menor, de cerca de 14%, consideram boa.

 

Futuro

A sondagem apontou ainda para uma perspectiva ruim em relação ao futuro da economia, já que 40% dos brasileiros se declararam pessimistas. Quando a avaliação se restringe a vida financeira, no entanto, o total de pessimistas cai para 11%. Os otimistas com a economia, por sua vez, representam 15% da amostra, ao passo que para a vida financeira, o percentual sobe para 56%.

 

Fonte: DCI São Paulo

 

 

 


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