Preços dos alimentos oscilam em São Paulo

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São Paulo - O Índice Mensal de Variação da Cesta de Mercado Total, calculado pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, apresentou variação de positiva em julho, de 0,37%, e negativa em agosto, de 0,98%.

 

O estudo é feito por meio do Instituto de Economia Agrícola (IEA) e revela que, no mês de julho, os itens de origem animal apresentaram aumento de 0,35% e, os de origem vegetal, de 0,39%. O principal aumento no período entre os itens de origem animal foi o da mortadela, com 5,48%, e o destaque de queda ficou para o queijo fresco, que recuou 8,67%.

 

Já no segmento de origem vegetal, o aumento mais significativo dos preços foi verificado no pimentão (22,57%) e a queda mais forte veio da batata (-18,27%).

 

"Os alimentos não estão pressionando a inflação, mas sim colaborando para que o índice não se eleve", afirmam em nota os pesquisadores da secretaria de agricultura do Estado e que atuam no IEA, Vagner Azarias Martins e Priscilla Rocha Silva Fagundes.

 

Já no mês de agosto, foi observa redução de quase 1% no dispêndio com alimentos no município de São Paulo. O índice total sofreu uma variação negativa de 0,98%. Os itens de origem animal apresentaram queda nos preços de 1,37% e os de origem vegetal, retração de 0,58% na comparação com o mês imediatamente anterior.

 

Os aumentos destacados de preço aconteceram com a salsicha (6,04%), no grupo das carnes, e o café solúvel (4,83%), de origem vegetal. O leite longa vida apresentou queda de 4,98% no preço e o alface, tomate e feijão tiveram queda de 7,88%, 8,57% e 9,72%, respectivamente.

 

O acumulado anual do Índice de Preços ao Consumidor Amplo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IPCA/IBGE) apurou inflação nacional de 1,42% e o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC/FIPE) registrou, para o município de São Paulo, uma inflação acumulada de 0,98%.

 

Soja

 

O plantio de soja da safra 2017/18 no Brasil, a ser colhida no verão do próximo ano, atingia apenas 0,3% da área projetada até a última quinta-feira, segundo levantamento da consultoria AgRural divulgado no dia seguinte.

 

"O tempo muito quente e seco na maior parte do País freia o avanço dos trabalhos. Cautelosos, os produtores têm preferido esperar pela chegada e regularização das chuvas, reduzindo assim o risco de ter de replantar parte da área depois", destacou a consultoria, em nota.

 

De acordo com a AgRural, o tímido ritmo de plantio deste início de safra é puxado pelos Estados do Paraná (1,7%) e de Rondônia (1%).

 

Fonte: DCI São Paulo

 

 


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