'Novo ciclo de crescimento econômico do País será longo'

Leia em 1min 40s

O novo ciclo de crescimento econômico do País será longo, "não de apenas alguns trimestres", disse ontem (04) o ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira.

 

Segundo ele, a retomada está baseada em "fundações sólidas" em vez de incentivos temporários e deve se acelerar nos próximos meses com a queda dos juros reais.

 

"Desde o início do governo, apresentamos estratégia para retomada", disse o ministro, citando os quatro pilares desse trabalho: reformas estruturais, melhoria do ambiente de negócios, concessões e parcerias público-privadas (PPPs) e melhoria dos marcos regulatórios para aumento competição e da produção em determinados setores.

 

Segundo o ministro, são os fundamentos da economia brasileira que sinalizam a nova onda de expansão. Ele citou o aumento da produção industrial, da atividade do comércio e a criação de empregos. "O cenário ainda permitiu o crescimento do rendimento médio real em 3% em agosto deste ano em relação à mínima em junho de 2016", disse.

 

Investimentos

 

Dyogo Oliveira destacou ainda que o risco de aplicar recursos no País na visão dos investidores, medido pelo Credit Default Swap (CDS), está hoje em níveis próximos ao patamar de quando o Brasil ainda possuía grau de investimento . Segundo ele, o risco país medido pelo CDS está em 178 pontos, ante 171 pontos quando o País tinha o selo de bom pagador.

 

O ministro reconheceu, porém, que o governo ainda tem um grande desafio, que é o ajuste fiscal. Com a perspectiva de superávit apenas em 2021, ele lembrou que não há precedente de uma sequência tão longa de déficits. "Serão sete anos com contas no vermelho", destacou. "Os compradores de títulos do Brasil seguem confiantes, mas não é motivo para comodidade. Temos que continuar o processo de reformas fiscais. Não há possibilidade de desenvolver um país sem equilíbrio macroeconômico."

 

Fonte: Estadão Conteúdo

 

 


Veja também

Preço da cesta básica caiu em 20 capitais no mês passado

A cesta básica ficou mais barata em setembro em 20 das 21 capitais brasileiras analisadas pelo Departamento Inter...

Veja mais
PIB deve ficar estável no 3º trimestre, mas mostra sinais positivos para 2018

São Paulo - O Produto Interno Bruto (PIB) deve ficar praticamente estável no terceiro trimestre deste ano ...

Veja mais
População ainda está pessimista com a economia

A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ip...

Veja mais
Varejo e setor de serviços devem criar 51 mil vagas no final do ano

Os setores do comércio varejista e de serviços devem criar 51 mil vagas extras no final deste ano. A expec...

Veja mais
Vendas de bens duráveis avançam 14%

São Paulo - De janeiro a julho de 2017, o volume de vendas do comércio do Estado de São Paulo cresc...

Veja mais
Brinquedo de até R$ 100 vai sustentar avanço do varejo neste Dia da Criança

São Paulo - Após registrar um aumento maior que o esperado nas vendas para o Dia dos Pais, varejistas de t...

Veja mais
Comércio tem alta de 3,3% em agosto

As vendas totais no varejo brasileiro cresceram 3,3% em agosto ante a igual mês de 2016, o quarto avanço se...

Veja mais
Preços de alimentos recuam e IPC-Fipe tem variação positiva de 0,02% em setembro

São Paulo - O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo encerrou setembro com varia&...

Veja mais
Retomada da produção industrial é incerta

São Paulo - Uma série de quatro altas consecutivas da produção industrial foi interrompida e...

Veja mais