Atividade econômica do Brasil encolhe 0,38% em agosto, aponta BC

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Brasília - Após avançar 0,36% em julho (dado já revisado), a economia brasileira registrou baixa em agosto de 2017. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) cedeu 0,38% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, informou nesta quarta-feira, 18, a instituição.

 

O índice de atividade calculado pelo BC passou de 135,57 pontos para 135,05 pontos na série dessazonalizada de julho para agosto. Este é o menor patamar para o IBC-Br com ajuste desde maio (134,45 pontos).

 

O recuo do IBC-Br foi maior que a mediana (-0,30%) das estimativas do mercado financeiro, mas ficou dentro do intervalo obtido pelo Broadcast Projeções (-1,00% e +0,10%).

 

Na comparação entre os meses de agosto de 2017 e agosto de 2016, houve alta de 1,64% na série sem ajustes sazonais. Esta série encerrou com o IBC-Br em 139,92 pontos em agosto, ante 137,94 pontos de julho deste ano e 137,40 pontos de agosto do ano passado.

 

O indicador de agosto de 2017 ante o mesmo mês de 2016 mostrou desempenho pior que o apontado pela mediana (+1,90%) das previsões de analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Broadcast Projeções (+1,30% a +2,30% de intervalo). O patamar de 139,92 pontos é o melhor para meses de agosto desde 2015 (141,03 pontos).

 

Conhecido como "prévia do BC para o PIB", o IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A previsão oficial do BC para a atividade doméstica em 2017 é de avanço de 0,50%. No Relatório de Mercado Focus publicado na última segunda-feira, a mediana das estimativas do mercado para o Produto Interno Bruto (PIB) este ano está em 0,72%.

 

O Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) acumulou alta de 0,31% em 2017 até agosto. O porcentual diz respeito à série sem ajustes sazonais. Pela mesma série, o IBC-Br apresenta recuo de 1,08% nos 12 meses encerrados em agosto. Considerado uma espécie de "prévia do BC para o PIB", o IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

 

Fonte: Estadão Conteúdo

 

 


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