O varejo cresce mais do que o esperado

Leia em 2min

As vendas de super e hipermercados, de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação e de outros artigos de uso pessoal e doméstico se destacaram nos números de janeiro de 2018 do comércio varejista restrito, cujo volume de vendas cresceu 0,9% em relação a dezembro de 2017. Os resultados superaram as expectativas dos analistas e dão alento às projeções de aceleração da atividade econômica em 2018.

 

Os indicadores relativos a hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo refletem, segundo os técnicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o aumento da massa de rendimentos reais habitualmente recebida e a redução sistemática da inflação. Reportagem recente do[BOLD] Estado [/BOLD]mostrou a retomada do consumo de itens cortados pelas famílias no auge da recessão, como manteiga e azeite.

 

Foram positivos, em janeiro, quase todos os indicadores da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE. O varejo restrito (do qual se excluem veículos e materiais de construção) mostrou comportamento melhor do que o varejo ampliado, cujo volume de vendas teve leve declínio (0,1%) entre dezembro de 2017 e janeiro de 2018. Entre janeiro de 2017 e janeiro de 2018, o crescimento das vendas foi de 3,3% no varejo restrito e de 6,5% no varejo ampliado. Este se beneficiou mais com a recuperação do mercado de veículos, motos, partes e peças, que registrou, na mesma base de comparação, alta de 18,2%, a mais elevada desde abril de 2013.

 

O crescimento do varejo foi generalizado, com exceções somente de combustíveis e lubrificantes, de móveis e eletrodomésticos, de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria e de material de construção. Mesmo nesses itens, o comportamento das vendas em 12 meses foi positivo, salvo em combustíveis e lubrificantes, sob influência dos sucessivos reajustes de preços.

 

As vendas cresceram em 19 das 27 unidades da Federação, com destaque positivo para Roraima, Amapá e Rio Grande do Norte e negativo para Espírito Santo e Goiás. As maiores influências positivas para o resultado do País vieram de Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul. Especialistas acreditam que os resultados do varejo em janeiro são compatíveis com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) esperado para 2018, da ordem de 2,5% a 3%.

 

Fonte: O Estado de São Paulo

 

 


Veja também

Varejistas esperam incremento de 3% nos negócios para Páscoa

Os supermercados e as lojas de chocolate podem crescer até 3% na Páscoa deste ano, segundo pesquisa realia...

Veja mais
Dia do consumidor

Para aproveitar o Dia do Consumidor, comemorado hoje, a Cuponomia elevou em 70% a oferta de cupons em sua plataforma. Os...

Veja mais
Brasil pode crescer acima de potencial por 3 ou 4 anos, diz Meirelles

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta quarta-feira, 14, que o Brasil pode crescer acima do seu potencia...

Veja mais
Varejo cresce acima do esperado em janeiro

A incipiente melhora no acesso dos consumidores ao crédito, somada a inflação menor que o esperado,...

Veja mais
Setor prevê maior uso do cartão de débito

O mercado de cartões projeta maior uso do débito e produtos mais competitivos no setor em 2018 com a inser...

Veja mais
Desaceleram preços aos mais ricos

O Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda, divulgado ontem (13) pelo instituto, mostra um recuo mais...

Veja mais
Inflação no supermercado surpreende e cai 1,07% em fevereiro

Após apresentar comportamento dentro do esperado em janeiro, o Índice de Preços dos Supermercados (...

Veja mais
Varejista ajusta estoque antecipando a retomada do consumo no Sudeste

Após amargar dois anos consecutivos de recessão, o setor varejista no Sudeste, com exceção d...

Veja mais
Vendas no varejo do Brasil avançam 0,9% em janeiro, diz IBGE

As vendas no varejo brasileiro avançaram 0,9 por cento em janeiro na comparação com o mês ant...

Veja mais