Comércio cresceu menos em julho

Leia em 1min 50s

O varejo brasileiro apresentou crescimento de 0,5% em julho na comparação com o mesmo período de 2017, descontando a inflação. Apesar da alta, o avanço na comparação anual ficou menor que o verificado no começo do ano.

 

Os dados fazem parte do Índice Cielo do Varejo Ampliado. Segundo o levantamento, o mês de julho foi prejudicado pelo calendário. Em relação ao mesmo mês do ano passado, julho teve uma terça-feira a mais e um sábado a menos, dia da semana geralmente mais forte para o varejo. Além disso, houve o feriado da Revolução Constitucionalista de 1932 no Estado de São Paulo que, em 2017, caiu em um domingo. Ajustados a esses impactos, o índice deflacionado apontaria alta de 1,4%, o que representa uma leve aceleração em relação ao observado no mês de junho (1,1%).

 

Já pelo ICVA nominal, no mesmo conceito, o indicador apresentaria alta de 5,3% na comparação com o mesmo período de 2017, apresentando uma aceleração em relação a junho (4,4%).

 

“O ICVA nominal ajustado aos efeitos de calendário manteve a trajetória de retomada que vinha sendo apresentada nos últimos meses. Vale ressaltar que esse resultado foi impulsionado por uma aceleração da inflação, especialmente em alimentos, combustíveis e viagens, o que pode ser observado no ICVA deflacionado”, aponta o diretor de Inteligência da Cielo, Gabriel Mariotto.

 

De acordo com ele, os dois jogos da seleção brasileira em julho também tiveram efeito negativo de 1 ponto percentual nas vendas do varejo.

 

O resultado do mês, quando comparado com o mesmo período do ano passado, foi puxado principalmente pelo desempenho do bloco de Bens Não Duráveis, único macrossetor que apresentou aceleração na margem.

 

Destaques

 

Deste grupo, destaque positivo para Supermercados/Hipermercados e Drogarias/Farmácias. “Os Supermercados seguem puxando a recuperação do varejo, enquanto a maioria dos demais tem oscilado”, diz.

 

Dentre os destaques negativos, o especialista aponta o segmento de Vestuário. “Analisando os registros oficiais de temperatura, julho fez menos frio que o mesmo mês de 2017, principalmente no Sudeste, o que pode explicar parte deste desempenho”, finaliza.

 

Fonte: DCI São Paulo


Veja também

IGP-M acelera alta a 0,67% na 2ª prévia de agosto, diz FGV

São Paulo - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) acelerou a alta a 0,67 por cento na segunda pr...

Veja mais
Crescimento das vendas do varejo em julho desacelera para 0,5%, mostra índice da Cielo

São Paulo - As vendas do varejo brasileiro subiram 0,5 por cento em julho ante o mesmo mês do ano passado, ...

Veja mais
Brasil cresce 3,29% em junho e reverte perda com greve

A economia brasileira conseguiu recuperar em junho todas as perdas sofridas no mês anterior por conta da greve dos...

Veja mais
PIB brasileiro avança 3,29% em junho, após retração em maio

A economia brasileira voltou a crescer em junho após a retração de maio. Pesquisa feita pelo Banco ...

Veja mais
Economia do Brasil cresce 3,29% em junho, mas encolhe 0,99% no 2º tri, aponta BC

São Paulo - O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador...

Veja mais
IGP-10 desacelera alta a 0,51% em agosto, diz FGV

São Paulo - O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) subiu 0,51 por cento em agosto, sobre elevaç...

Veja mais
Brasileiro desviou do crédito no Dia dos Pais

Considerado como um importante termômetro para o varejo no segundo semestre, o Dia dos Pais evidenciou o comportam...

Veja mais
Inadimplência depende de emprego e renda

O número de brasileiros inadimplentes se mostra estável, mas em patamar elevado. Segundo especialistas, pa...

Veja mais
Setor de serviços no Brasil salta 6,6% em junho, diz IBGE, melhor desempenho desde 2011

Rio de Janeiro - O volume do setor de serviços do Brasil cresceu 6,6 por cento em junho, quando comparado com mai...

Veja mais