Varejo no Rio encolhe 3,2% em janeiro

Leia em 2min

O comércio lojista da cidade do Rio de Janeiro vendeu menos 3,2% em janeiro, ante ao mesmo mês de 2018, revela a pesquisa Termômetro de Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio).

 

No acumulado dos últimos doze meses (fevereiro de 2019 a janeiro de 2018) as vendas também registraram queda de 4,7%. “Normalmente janeiro é um mês fraco em termos de vendas. É o início das férias, quando muita gente viaja, imprensado entre o Natal e o Carnaval. E nem mesmo as ações promovidas pelo comércio, como promoções e liquidações foram suficientes para aumentar as vendas” explica Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio.

 

A pesquisa também mostra que todos os setores registraram resultado negativo. No Ramo Mole (bens não duráveis) as maiores quedas no faturamento foram Tecidos (-4,6%), Calçados (-4%) e Confecções (-3,6%) e no Ramo Duro (bens duráveis) Óticas (-6,1%), Móveis (-5,1%), Jóias (-5%), Óticas (- 4,8%) e Eletrodomésticos (-3,1%). A venda a prazo, com menos 3%, foi a forma de pagamento preferida pelos consumidores.

 

De acordo com o levantamento, em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, no Ramo Duro (bens duráveis) as lojas do Centro venderam menos 5,6%, as da Zona Sul menos 5,4% e as da Zona Norte menos 1,9%. No no Ramo Mole (bens não duráveis), as lojas da Zona Sul venderam menos 7%, as da Zona Norte menos 2,4% e as do Centro menos 1,6%.

 

Inadimplência

 

A pesquisa mostra também que a inadimplência no comércio lojista da cidade cresceu 0,6% em janeiro em relação ao mesmo período do ano passado.

 

As dívidas quitadas (índice que mostra o número de consumidores que colocaram suas dívidas em dia), diminuíram 2,4% e as consultas (item que indica o movimento do comércio), recuaram 1,2%), também em relação a janeiro de 2018. Em relação ao mês anterior (dezembro) as consultas, a inadimplência e as dívidas quitadas recuaram, respectivamente, 9,7%, 3,4% e 5,2%. No acumulado dos últimos doze meses (fevereiro 2018 a janeiro 2019) as consultas diminuíram 5,2%, e a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram, respectivamente, 1% e 0,9%.

 

Fonte: DCI


Veja também

Alimentos e bebidas influenciam alta de 0,18% no custo de vida

Após encerrar 2018 em alta 3,34%, o custo de vida na região metropolitana de São Paulo voltou a sub...

Veja mais
Atividade no País deve registrar baixo dinamismo neste primeiro semestre

A economia brasileira ainda deverá apresentar pouco dinamismo no curto prazo, influenciada, especialmente, pela d...

Veja mais
Economia paulista deve crescer até 1,3% em 2019, prevê Seade

O Produto Interno Bruto (PIB) do Estado de São Paulo, calculado pela Fundação Seade, pode crescer, ...

Veja mais
Indústria do Brasil aumenta eleva e contratações em fevereiro com demanda forte

O forte aumento na produção industrial brasileira em fevereiro, diante do fortalecimento da demanda impuls...

Veja mais
Crescimento econômico está associado a reformas, defende Ipea

O crescimento da economia depende da aprovação de reformas, em especial a da Previdência Social. A a...

Veja mais
Confiança empresarial recua 0,7 ponto após quatro altas consecutivas

O Índice de Confiança Empresarial (ICE) da Fundação Getulio Vargas caiu 0,7 ponto de janeiro...

Veja mais
PIB fecha 2018 com crescimento de 1,1%, mostra IBGE

O Produto Interno Bruto (PIB) – soma de todos os bens e serviços produzidos no país – fechou 2...

Veja mais
Confiança do comércio cai 3,8 pontos

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) caiu 3,8 pontos na passagem de janeiro para fevereiro, des...

Veja mais
IGP-M tem alta de 0,88% em fevereiro sob pressão de preços no atacado, diz FGV

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) acelerou a alta a 0,88 por cento em fevereiro, contra varia&ccedi...

Veja mais