IGP-DI acelera para 1,25% em fevereiro

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Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 1,25% em fevereiro, percentual superior ao apurado no mês anterior, quando a taxa havia sido de 0,07%. Com o resultado, o índice acumula alta de 1,32% no ano e de 7,73% em 12 meses.

 

Em fevereiro de 2018, o índice havia subido 0,15% e acumulava queda de 0,19% em 12 meses, conforme informado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre FGV) na última sexta-feira.

 

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu 1,79% em fevereiro. Em janeiro, a taxa foi de -0,19%. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais variou em média 1,77% em fevereiro após registrar alta de 0,32% em janeiro. O principal responsável por este avanço foi o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 2,60% para 23,32%.

 

O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis para o consumo, caiu 0,29% em fevereiro, ante alta de 0,49% em janeiro.

 

A taxa do grupo Bens Intermediários passou de -0,53% em janeiro para 0,16% em fevereiro. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de -1,98% para 5,69%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, caiu 0,74% em fevereiro, contra queda de 0,29% no mês anterior.

 

O estágio das Matérias-Primas Brutas subiu 3,85% em fevereiro. Em janeiro, a taxa havia caído 0,38%. Contribuíram para a elevação da taxa do grupo os seguintes itens: minério de ferro (2,53% para 12,26%), soja (em grão) (-5,21% para 0,35%) e leite in natura (-1,68% para 9,24%). Em sentido oposto, vale citar mandioca (aipim) (6,29% para 1,77%), pedras britadas (0,00% para -0,93%) e suínos (-1,48% para -2,22%).

 

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,35% em fevereiro, ante 0,57% no mês anterior. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição para o recuo da taxa do IPC partiu do grupo Educação, Leitura e Recreação (3,13% para -0,65%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item cursos formais, cuja taxa passou de 5,79% para 0%.

 

Em contrapartida, os grupos Alimentação (0,73% para 0,94%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,27% para 0,50%), Vestuário (-0,64% para -0,13%) e Habitação (0,43% para 0,44%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação.

 

Nestas classes de despesa, os maiores avanços foram observados nas taxas dos seguintes itens: hortaliças e legumes (-0,17% para 5,93%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,26% para 0,54%), roupas (-0,83% para -0,10%) e tarifa de eletricidade residencial que subiu de 0,47% para 1,33%.

 

Fonte: DCI

 


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