Reforma da Previdência, aumenta busca de informações sobre aposentadoria

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A aprovação em primeiro turno da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, na semana passada, aumentou a busca de informações por brasileiros sobre suas aposentadorias. Dados que podem ser obtidos sem a necessidade de ir até um posto do INSS. Eles estão disponíveis na internet.

 

Agências cheias, guichês de atendimento, gente esperando a senha aparecer na tela. Mas nem sempre precisa ser assim. O segurado do INSS já consegue saber se está perto ou não de se aposentar sem ir até a agência.

 

Pela internet, dá para ter acesso a todos os extratos das contribuições, dar entrada em benefícios e fazer cálculos da aposentadoria.

 

Desde que entrou no ar, o site Meu INSS teve, em média, por mês, 14 milhões de acessos. Só na semana passada, depois da votação da reforma da Previdência, esse número subiu para 19 milhões de acessos. Mas nem todo mundo, ainda, conhece o site. A administradora de empresas Marília Alegre é uma delas.

 

Ari Peixoto: Você não conhecia o site não, né?

Marília: Não, primeira vez...

Ari Peixoto: Vamos olhar? Por que você nunca tinha olhado?

Marília: Por desconhecimento mesmo, pela pressa do dia a dia, e por medo.

 

Para começar, o segurado tem que se cadastrar e criar uma senha no próprio site. Depois, é só seguir as instruções para calcular a aposentadoria. Mas é bom lembrar: como a reforma da Previdência ainda está em discussão, todos os cálculos são feitos com base nas regras atuais. O tempo de contribuição, que pode ser consultado, não vai mudar.

 

A navegação é fácil e a Marília chega ao ponto principal: faltam sete anos, seis meses e três dias: “Achava que era um pouco menos, porque a gente mistura com idade, com tempo de contribuição, e acha que pode ser um pouco menos. Eu acho superimportante”.

 

Ernestina Gomes Rodrigues trabalha como autônoma, já conhece e usa o aplicativo - outra forma de acessar o serviço. Mas ela foi à agência. “Tem contribuições que eu paguei o equivalente a um salário mínimo. Agora posso pagar, de repente, com dois salários. São cálculos que o INSS faz, o aplicativo faz, mas eu prefiro vir no INSS, na agência”, explica.

 

Mas algumas pessoas têm dificuldade de usar o sistema informatizado. Flávio Dantas, de 56 anos, está dando entrada na aposentadoria, mas não conseguiu enviar um documento pelo aplicativo: “Ele fica travando no smartphone, porque fica muito carregado para fazer. Por isso, optei por vir à agência do INSS, apresentar pessoalmente”.

 

E quem não tem o hábito de acessar de forma digital as informações? “Se ele não conseguir, por conta própria, realizar o seu cadastramento e gerar a sua senha no Meu INSS, ele poderá buscar auxílio na própria agência do INSS, que poderá gerar uma senha e, a partir daí, permitir o uso do aplicativo com todas as suas funcionalidades”, diz Renato Vieira, presidente do INSS.

 

Fonte: G1 - Jornal Nacional

 

 


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