Confiança no setor de serviços recua em outubro

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Leve queda vem dos sentidos opostos entre a percepção do momento atual, que alcançou o melhor resultado desde junho de 2014, e das expectativas, que recuou para o menor nível desde maio.

 

O índice que mede a confiança no setor de serviços,, da Fundação Getulio Vargas, caiu 0,4 ponto em outubro, para 93,6 pontos, após subir 1,7 ponto no mês anterior. 

De acordo com Rodolpho Tobler, economista da FGV IBRE, a leve queda vem dos sentidos opostos entre a percepção do momento atual, que alcançou o melhor resultado desde junho de 2014, e das expectativas, que recuou para o menor nível desde maio. "Essa combinação de resultados sugere continuidade do cenário de recuperação gradual do setor sem perspectivas de uma aceleração expressiva nos próximos meses”, analisa.

 

A queda impactou 8 das 13 principais atividades pesquisada e foi determinada exclusivamente pela piora das expectativas no curto prazo. O Índice de Situação Atual subiu 2,8 pontos, para 92,7 pontos, com uma contribuição expressiva do indicador de volume de demanda atual, que registrou alta de 3,2 pontos no mês, para 93,2 pontos, o maior nível dos últimos cinco anos.

 

O Índice de Expectativas recuou 3,6 pontos em outubro, para 94,6 pontos, menor nível desde maio deste ano (92,0). A maior contribuição para a queda veio do Indicador de demanda prevista nos três meses seguintes, com queda de 4,5 pontos no mês. 

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada avançou 1,3 ponto percentual em outubro, para 82,0%, interrompendo a sequência de queda dos três meses anteriores.

 

O Indicador de Emprego Previsto caiu 0,5 ponto, interrompendo a sequência de três meses com evolução favorável. Apesar da queda, o indicador mantém tendência positiva em médias móveis trimestrais, critério em que o saldo da diferença entre empresas prevendo aumento e redução do quadro de pessoal é ainda de +6,9 pontos. Nos últimos meses, o Caged vem apontando que o setor de serviços, que é o principal empregador da economia, tem sido o fator de impulso da melhora gradual de emprego, aponta a FGV.

 

Fonte: G1 - Economia

 

 


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