Desemprego fica estável no RJ, mas ainda atinge cerca de 1,3 milhão de pessoas, diz IBGE

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O Rio de Janeiro encerrou o terceiro trimestre deste ano com 1,287 milhão de pessoas desempregadas, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (19). Com esse contingente, a taxa de desocupação no estado ficou em 14,5% - a maior do Sudeste.

 

De acordo com o IBGE, na comparação com o segundo trimestre diminuiu em 51 mil o número de pessoas desempregadas no estado, mas essa queda não tem relevância estatística, o que aponta para uma estabilidade da desocupação.

 

Em contrapartida, no mesmo período aumentou em 61 mil o número de pessoas trabalhando por conta própria no estado, sendo que 43 mil destas pessoas não possuem CNPJ, ou seja, atuam na informalidade.

 

Ao todo, o Rio de Janeiro tinha 7,575 milhões de pessoas ocupadas no mercado de trabalho no terceiro trimestre. Deste contingente, 39% (2,959 milhões) trabalhava informalmente. Compõem este grupo de trabalhadores informais no estado:

 

·         698 mil empregados no setor privado sem carteira assinada

·         376 mil trabalhadores domésticos sem carteira assinada

·         120 mil empregados no setor público sem carteira assinada

·         36 mil empregadores sem CNPJ

·         1,704 milhão de trabalhadores por conta própria sem CNPJ

·         25 mil trabalhadores familiares auxiliares

 

O IBGE destacou que dentre as pessoas que estavam ocupadas, 350 mil estavam subocupadas por insuficiência de horas. Isso significa que este grupo trabalha menos de 40 horas semanais, mas está disponível e deseja trabalhar mais horas. 

Ainda de acordo com o IBGE, 4,8 milhões de brasileiros desempregados procuram trabalho há pelo menos 1 ano.

 

Desalento também fica estável

 

Ao final do terceiro trimestre, o Rio de Janeiro registrou 124 mil pessoas desalentadas – aquelas que, desempregadas, desistiram de procurar por alguma oportunidade no mercado de trabalho. 

Na comparação com o segundo semestre, são 9 mil pessoas a mais nesta condição, mas também aponta para uma estabilidade estatística.

 

Fonte: G1 - Economia

 

 


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