Black Friday: você já está preparado?

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Temos aproximadamente três meses para a Black Friday. Você já começou a se preparar? A data, que teve origem nos Estados Unidos e acontece sempre na 4ª sexta-feira de novembro, é considerada uma das principais para o mercado varejista brasileiro, seja físico ou online.

 

No e-commerce, a data faturou R$ 2,6 bilhões em 2018, o que representa um aumento de 23% em comparação ao período do ano passado. Além disso, os números ficaram acima da expectativa da consultoria Ebit, que era de 15%. Em relação ao varejo físico, o aumento foi de 6,2% em todo o País, que representa um crescimento de 4,9% em relação ao mesmo período de 2017, segundo o indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio — Black Friday 2018.

 

Para conseguir ter sucesso durante a Black Friday, que tem como grande objetivo para o varejista aumentar as vendas a partir de promoções e/ou descontos, é fundamental se preparar antecipadamente em diversas frentes, como estoque, pessoas, processos e usufruir as mais diversas tecnologias, desde aquelas que possibilitam a capacidade de processamento de dados até aquelas que garantem 100% de eficiência operacional e da estratégia como, por exemplo, a política e gestão de preço.

 

Gostaria de abordar duas frentes de soluções tecnológicas que podem ajudar o varejista a ter melhores resultados em datas ou períodos de alto volume de vendas. A primeira é a utilização de etiquetas eletrônicas de preço. Essa tecnologia, na verdade, além de acabar com a divergência de preços e garantir ganhos operacionais, também se tornou uma solução completa para operacionalizar a gestão de preço, aumentar as vendas e garantir uma experiência de compra única para o consumidor. Nos últimos anos, tem sido uma das soluções mais procuradas e sua adoção vem crescendo ano a ano.

 

Temos, hoje, aproximadamente 2,5 milhões de etiquetas instaladas no mercado em mais de 70 varejistas e cerca de 250 lojas, crescimento alavancado pelos grandes retornos e benefícios atingidos pelas empresas que utilizam a tecnologia

 

Imagine o seguinte cenário: um varejista deseja fazer uma campanha de ajuste nos valores em 100% dos seus produtos para a Black Friday. Dependendo do porte dessa loja, a troca de preços manual se torna inviável devido ao tempo e trabalho que será demandado da equipe. Aliás, você tem o trabalho para mudar os preços para a grande sexta-feira e depois voltar ao normal no dia seguinte… Quase inviável, certo? Com as etiquetas eletrônicas, esse cenário muda completamente. Você consegue trocar todos os preços das suas lojas em questão de minutos!

 

O uso desse recurso viabiliza 100% campanhas mais agressivas de Black Friday, uma vez que possibilita a troca de preço de maneira simples, rápida e efetiva. Com o uso das etiquetas eletrônicas, além de facilitar o mecanismo de alteração do preço em si, é possível equilibrar e ajustar as ofertas de acordo com a procura por determinado item da loja ou até mesmo com a concorrência. Numa data em que o volume de vendas é tão grande, é muito importante que se tenha essa capacidade de gestão de preço durante o período todo.

 

A Black Friday apresenta picos de vendas que variam de acordo com o comportamento do consumidor de forma que se torna necessário ter o controle do que está sendo ofertado pela loja e pelo mercado para que o processo de precificação seja mais assertivo e não haja perda por campanhas demasiadamente agressivas, ou que se percam vendas por preços demasiadamente caros, causando desconfiança ao consumidor.

 

Além disso, o uso das etiquetas eletrônicas possibilita sincronizar os preços com o e-commerce e possibilita a troca de preços instantânea tanto online quanto no chão de lojas, de forma automática, caso seja a estratégia do varejista. E olha que não estamos nem levando em consideração todas as outras ativações de vendas que se tornam possíveis com as etiquetas eletrônicas, como, por exemplo, a venda cruzada, programas de fidelidade etc…

 

A segunda frente de solução tecnológica é a de sistemas para execuções inteligentes de tarefas no chão de loja. Esses sistemas garantem que todas as execuções de tarefa aconteçam da forma certa e rápida, garantindo eficiência em todo o processo. Sistemas como esses podem, por exemplo, garantir que a reposição de produto nas gôndolas seja muito mais rápida e efetiva, pois o sistema na frente de caixa, o estoque e o executor de tarefas estão todos interligados e em sincronia. Um avisa o outro o que precisa ser feito! Muitas vezes, devido ao grande fluxo, os produtos não são repostos no momento que acabam e isso pode causar prejuízos ao varejista.

 

Caso o consumidor não encontre um produto que procura na prateleira, muitas vezes abandona o carrinho e não compra nenhum outro item da loja. Ou pior, compra direto do concorrente. No caso da Black Friday, que o fluxo de vendas é maior, é importante estar atento a essa tarefa da reposição de produtos na gôndola. Sistemas como esses também veem ocupando uma posição de destaque dentro do varejista, que precisa cada vez mais otimizar e priorizar as tarefas dentro da loja, garantindo performance e reduzindo perdas!

 

Isso tudo acaba refletindo no consumidor, com lojas mais eficientes, com melhores atendimentos e oferecendo uma experiência de compra ainda melhor ao consumidor, principalmente nas datas de grande movimento!

 

Fonte: Meio & Mensagem


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