Entidades e Ministério da Agricultura unem-se em favor da segurança dos alimentos e do consumidor

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Plano de Produção Integrada Agropecuária Brasil (PI Brasil) define uso consciente de defensivos agrícolas orientado pelo MAPA, com apoio de GS1 Brasil, Abras, Abrasem, Embrapa e Universidade Federal de Viçosa e Paripassu




A conscientização para o uso consciente e controlado de defensivos agrícolas para que o país tenha uma produção de alimentos mais segura e com condições de rastreabilidade é um dos principais objetivos do acordo de cooperação técnica, celebrado entre a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O acordo ganha força com a participação de entidades interessadas no mesmo propósito, entre elas Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), a Associação Brasileira de Sementes (Abrasem), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Universidade Federal de Viçosa e a Paripassu.

Alguns dias atrás foi realizada uma reunião do Grupo de Trabalho Produção Integrada do Mapa para alinhamento do plano de articulação que envolve as instituições empenhadas em promover a rastreabilidade de alimentos e as boas práticas agrícolas. A reunião foi sediada pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, em São Paulo. O objetivo é revisar o plano de ação do Mapa para o plano de Produção Integrada Agropecuária Brasil (PI Brasil), com base nas Normas Técnicas Específicas, e também definir o que será trabalhado no biênio 2017/18. A partir daí, produtores agrícolas terão as premissas para obterem o selo oficial “Brasil Certificado”, que abre as portas para novos mercados de negócios, incluindo exportação. O trabalho de cooperação avançou e uma nova reunião para alinhamento do plano está marcada para 06 de abril próximo, quando serão definidos os próximos passos de ação no campo, com os produtores.

Produção Integrada – É um sistema de produção baseado na sustentabilidade, aplicação de recursos naturais e regulação de mecanismos para a substituição de insumos poluentes, usando instrumentos adequados de monitoramento dos procedimentos e a rastreabilidade de todo o processo, tornando-o economicamente viável, ambientalmente correto e socialmente justo. Para que isso seja viável, o plano privilegia capacitação e atualização dos produtores, além do fortalecimento do Programa de Rastreamento e Monitoramento de Agrotóxicos (RAMA) e da Produção Integrada Agropecuária Brasil. Vale lembrar que o programa RAMA é uma iniciativa da Abras.

A Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, organização sem fins lucrativos que representa nacionalmente a GS1 Global, desenvolve e aperfeiçoa padrões e soluções para a cadeia de suprimentos. A entidade criou o Padrão Global de Rastreabilidade (GTS, na sigla em inglês para Global Traceability Standard) e pretende torná-lo a referência reconhecida por empresas que exigem algum tipo de rastreabilidade. O GTS permite a adoção da rastreabilidade em uma escala global, tanto para pequenas como para grandes organizações, por toda a cadeia de suprimentos, indiferentemente da quantidade de empresas envolvidas e das tecnologias disponíveis escolhidas (código de barras ou radiofrequência, por exemplo).

 

 

Vantagens
* Possibilita um controle total de todas as etapas da cadeia de suprimentos, fornecendo instrumentos fundamentais para análise e gestão de riscos
* A empresa passa a oferecer mais segurança e confiabilidade ao consumidor podendo maximizar seus resultados.
* Ao obter certificação de origem e processamento, a empresa pode diferenciar e agregar valor a seus produtos

 

 

Princípios básicos
* A rastreabilidade deve ser aplicada objetivando a rápida identificação e localização de qualquer produto em qualquer elo da cadeia de suprimentos. Para isso, é necessário que todos os parceiros comerciais possuam um padrão único de identificação e comunicação, além de estarem integrados em processos colaborativos, nos quais a informação relevante é trocada continuamente entre os componentes da cadeia
* É de responsabilidade de cada empresa gerenciar os links entre o que ela recebeu de seus fornecedores e o que está entregando a seus clientes. Os links também incluem os relacionamentos entre os produtos e suas unidades de transporte e armazenamento
* Precisão e rapidez no registro e recuperação dos dados também são dois elementos de referência em qualquer sistema de rastreabilidade. Alguns dados devem ser sistematicamente transmitidos entre os parceiros enquanto outros dados devem ser apenas registrados

 

 

Participaram da reunião representantes das entidades:
MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Helinton Rocha, auditor fiscal federal agropecuário e coordenador de Produção Integrada da Cadeia Agrícola; e Rosilene Ferreira Souto
ABRAS – Associação Brasileira de Supermercados – Marcio Milan, superintendente da Abras e coordenador do RAMA; e Jeferson Moreira, gerente de marketing e eventos
Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil – Nilson Gasconi, executivo de negócios; Ana Paula Vendramini Maniero, gerente de Engajamento e Projetos Setoriais; e Pedro Di Martino Ferreira, coordenador de relações institucionais
EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Fagoni Fayer Calegário, dra. Pesquisadora
ASBRA – Associação de Supermercados de Brasília – Antonio Tadeu Peron
Universidade Federal de Viçosa – Professor Doutor Laércio Zambolim
PariPassu – Giampaolo Buso, diretor comercial



Fonte: Paraná Shop


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