Estratégia é aproximar indústria, agentes de distribuição, varejo e governo
Para enfrentar a queda na renda, a maior inflação em 12 anos e o desemprego, as famílias estão retirando produtos da lista de compras, aproveitando promoções para estocar comida em casa e indo com menor frequência ao supermercado. Esse comportamento tem repercutido em toda a cadeia de abastecimento, que se encontra em retração.
Mais do que olhar para a situação pontual do consumo, é preciso compreender que a economia, hoje, está em um outro patamar, diferente daquele observado há quatro ou cinco anos.
De lá para cá, vários fatores importantes se somaram para criar uma atmosfera recessiva e preocupante. Queda na produção industrial, baixo nível de investimento, aumento brutal do preço dos combustíveis e da energia. E mais uma crise política ampliando as incertezas.
Mas uma crise sempre passa, e as cadeias produtivas que souberem se manter competitivas nos períodos de dificuldade ressurgem com força ainda maior. No caso da cadeia de abastecimento isso é ainda mais verdadeiro, por tratar-se de produtos essenciais. O principal foco do setor, hoje, é manter a eficiência dos elos da cadeia, para que todos garantam a continuidade de suas atividades.
É nesse espírito que a ABAD desenhou a sua convenção deste ano, um evento que tem como objetivo aproximar cada vez mais a indústria, os agentes de distribuição, os prestadores de serviço, o varejo e mesmo os órgãos governamentais envolvidos nos aspectos regulatórios e tributários que afetam o abastecimento nacional.
Na 35ª Convenção Anual do Atacadista Distribuidor, em Fortaleza (CE), de 3 a 6 de agosto, parceiros dos agentes de distribuição buscam soluções conjuntas, apresentar a visão de especialistas e traçar os novos rumos do setor. Com profissionalismo e criatividade estamos certos de que este grande evento ajudará a tornar a cadeia de abastecimento ainda mais fortalecida.(Presidente da Associação de Atacadistas (ABAD) - José do Egito F.Lopes Filho)
Veículo: Jornal DCI