Mesmo diante do cancelamento de grandes eventos e restrições de funcionamento de bares e restaurantes, o consumo de cerveja se manteve em alta em 2021, alcançando o volume de cerca de 14,3 bilhões de litros, crescimento de 7,7% ante 5,3% em 2020, segundo levantamento da Euromonitor para o Sindicerv (Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja).
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Fonte: Euromonitor – Dados da pesquisa feita pela Euromonitor International no Brasil no início de 2021. Os dados poderão variar na próxima atualização da edição de 2022.
“O avanço ocorreu em mais um ano desafiador para a indústria, marcado por um cenário econômico de alta nos juros, queda do Produto Interno Bruto, mudança no hábito dos consumidores e incertezas do rumo da pandemia de COVID-19”, diz o superintendente do SINDICERV, Luiz Nicolaewsky.
Ainda assim, em termos de faturamento, a projeção das vendas no varejo apresentou alta de aproximadamente 11% em comparação a 2020 totalizando R$ 208,8 bilhões ante R$ 184,5 bilhões, no ano anterior, impulsionado pela força das cervejas premium entre os consumidores.
Entre os brasileiros, a categoria de cerveja mais popular continua sendo a lager, que representa 91% do volume total de vendas de cerveja no varejo.
O ano apontou o crescimento por parte dos consumidores de cerveja não alcoólica. A projeção do volume por litros foi de mais de 257 milhões, que corresponde ao crescimento de 30% nas vendas em comparação com 2020 (197,8 milhões/litro).
Skol e Brahma permaneceram na liderança das marcas com maior volume de vendas no país seguida da Antarctica, Itaipava, Nova Schin e Kaiser.
O Brasil é o terceiro maior produtor de cerveja do mundo, atrás da China e dos Estados Unidos. A indústria da cerveja gera mais de 2 milhões de empregos diretos, indiretos e induzidos e representa pouco mais de 2% do PIB.
Fonte: Newtrade