Há uma discussão mundial sobre a diminuição ou não do grau alcoólico dos vinhos. Na área dos vinhos finos, o consenso é mais difícil, porque há quem diga que grau elevado (14° ou mais) é sinal de qualidade, mas nos chamados vinhos comuns, elaborados com uvas americanas ou híbridas, é mais fácil diminuir. Primeiro, porque tais uvas — bordô, concord, isabel, niagara e couderc 13, entre outras — dificilmente garantem tal graduação de forma natural; segundo, com menos álcool, o consumo pode aumentar.
Na semana passada, vitivinicultores brasileiros, uruguaios e argentinos, reunidos em Bento Gonçalves, concordaram em propor diminuição do grau dos vinhos comuns para 13° e permissão para que os finos cheguem a 15° (hoje, é 14°). O tema ainda irá à discussão no âmbito do Mercosul.
Veículo: Jornal do Comércio - RS