A avicultura de corte apresentou poucas novidades ao longo da semana passada. Houve excedente de ofertas. "Ainda há integradoras da região Sul disponibilizando seus excedentes em outros mercados regionais, mas os preços não reagem", explica o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias. Por sua vez, os compradores permanecem bem posicionados, sem necessidade grande de compor estoques. Entretanto, os preços não cederam em relação à ao início do mês. "Mas há espaço para novas quedas no curto prazo", alerta o analista.
O que tem amenizado essa situação é a queda dos preços do milho. Como principal insumo, a baixa proporciona uma interessante redução dos custos. A previsão é que a demanda possa reagir em função da recuperação do fluxo de embarques e de uma redução de oferta no mercado interno. Portanto, no médio prazo.
No Brasil, o preço do frango vivo em Minas Gerais esteve, nas duas últimas semanas em R$ 2,25 o quilo vivo. Já o frango congelado in natura foi cotado a R$ 3,50 e o resfriado em R$ 3,70/3,80. Em São Paulo, R$ 2,20 o quilo do frango vivo. O frango congelado ficou em R$ 3,00 e o resfriado, em R$ 3,20. O custo de produção gira em torno de R$ 2,00.
As exportações de carne de frango in natura do Brasil renderam US$ 482,8 milhões em abril (20 dias úteis), com média diária de US$ 24,1 milhões. A quantidade total exportada pelo País chegou a 301,3 mil toneladas, com média diária de 15,1 mil toneladas. O preço médio da tonelada ficou em US$ 1.602,5.
Entre março e abril, houve alta de 5,4% no valor médio exportado, um avanço de 4,5% na quantidade e uma valorização de 0,8% no preço médio. Na relação entre abril de 2015 e o mesmo mês de 2014, houve baixa de 18,3% no valor total exportado, perdas de 5,3% na quantidade total e desvalorização de 13,7% no preço médio.
Veículo: Diário do Comércio - MG