Com diferença mínima em relação às projeções do mercado, as exportações de carne de frango in natura do último mês do primeiro semestre de 2016 somaram 385.673 toneladas. Embora quase 9% maior que a do mês de maio, esse volume foi menos de 4% superior ao de junho de 2015.
Mesmo assim, correspondeu ao melhor resultado registrado para um mês de junho, além de tornar-se o segundo maior volume já embarcado pela avicultura brasileira. Apenas as 410 mil toneladas de julho de 2015 superaram a marca.
Lenta, mas consistentemente, o preço médio prosseguiu em recuperação. Aumentou perto de 5% em relação ao mês anterior e alcança, agora, o maior valor dos últimos 10 meses. Mas ainda permanece 8% aquém do registrado em junho de 2015 - uma situação que tende a ser revertida em agosto, se mantida a evolução média registrada a partir de fevereiro.
Frente ao preço ainda negativo, o aumento de volume foi insuficiente para tornar a receita cambial do mês positiva: ela ficou quase 4,5% abaixo do que foi registrado um ano antes. De toda forma, aumentou mais de 14% em relação ao mês anterior e alcançou, em junho, o maior valor dos últimos 11 meses. Foi também a primeira vez nesse período que se ultrapassou a marca dos US$ 600 milhões mensais.
Julho mais lento
Ao contrário do ocorrido um ano atrás, o frango vivo iniciou o segundo semestre de 2016 sem, ainda, ter conseguido repetir o valor de dezembro do ano passado.
Em 2015, no interior paulista, a segunda metade do ano foi aberta com um valor (R$ 2,60/kg). Já os R$ 2,95/kg que marcaram os dois primeiros dias deste mês são 3,5% abaixo de dezembro de 2015.
Veículo: DCI