Apesar do Ministério Público Federal (MPF) no Pará ter cancelado, no dia 8 de junho, a recomendação de embargo à carne dos frigoríficos que atuam no estado, como da Bertin S.A., ainda não foram enviadas notificações oficiais ao varejo e ao setor supermercadista de que podem voltar a comprar carne da região.
A polêmica começou no início de junho, quando, após denúncia da organização não-governamental (ONG) Greenpeace, o MPF juntamente com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o MPF entrou na Justiça contra quem cria gado em áreas de desmatamento.
A medida também fez com que as três maiores supermercadistas Carrefour, Pão de Açúcar e Wal-Mart revissem seus contratos de compras de carne, suspendendo aqueles que fossem provenientes do Pará. Até agora, porém, o segmento não indica ter voltado a comprar carne do estado.
Procurada pela reportagem a rede Wal-Mart, que propôs processo de auditoria independente aos seus fornecedores de carne, ainda não se pronunciou. Assim como a entidade que representa o setor, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras).
Veículo: DCI