Gomes da Costa vende 600 mil latas de peixe para a África

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Dois meses depois do retorno da missão econômica para a África, liderada pelo ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, empresas brasileiras começam a fechar seus contratos. De acordo com o diretor comercial internacional da Gomes da Costa, Dario Chemerinski, a companhia vendeu aproximadamente 300 mil latas de atum e sardinha para a Guiné Equatorial e irá concluir o contrato para venda de mais 300 mil latas para Moçambique até o final do ano.

 

"Os acordos comerciais fechados durante a missão para a África abriram mais ainda as portas da nossa empresa para o mercado internacional. Esses foram os primeiros contratos com esses países, esperamos elevar o número nos próximos anos", disse com exclusividade ao DCI o diretor internacional.

 

A entrega do primeiro contêiner, que tem capacidade para 200 mil latas, acontece na primeira quinzena de setembro. O valor, segundo Chemerinski é de US$ 70 mil cada contêiner.
"Não fechamos contratos com menos de dois contêineres. Serão duas entregas por porto, e o segundo lote será entregue no início de outubro, seguido das terceiras e quartas remessas nos meses posteriores até o final de 2009", explicou.

 

No total, os contratos somam US$ 280 mil para a empresa, que pretende realizar outras operações com os países em questão. Chemerinski relatou que a empresa opera no continente africano há três anos e tem como principal comprador de seus produtos a Angola. "Somos muito fortes em Angola, o país já representa 20 % das exportações da nossa empresa."

 

Com as vendas externas para o restante do mundo, a empresa tem a expectativa de arrecadar US$ 20 milhões até o final deste ano, sendo que US$ 4 milhões vem diretamente das compras efetuadas pelo país africano.

 

Os demais países que possuem participação nas exportações da empresa brasileira são a Argentina com 40%, seguida da Líbia e Chile. Neste último, Chemerinski disse que não tem como mensurar o total de sua participação, pois os produtos enviados são diferenciados.
"No Chile temos um grande percentual, no entanto, não tenho como passar o valor exato. Fabricamos produtos especiais, com quantidades diferentes das vendidas nos mercados nacionais e internacionais, pois é para as merendas das escolas chilenas", argumentou.

 

"Diante da crise a empresa está crescendo, pois temos novos mercados. Temos um volume maior nas vendas, mas não estamos crescendo em valor devido a desvalorização do câmbio, vamos vender mais só que por menos valor", concluiu.

 

Veículo: DCI


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