A taxa de inflação para a população de renda intermediária foi maior do que as observadas para a população de menor poder aquisitivo e de maior renda em São Paulo em janeiro. De acordo com levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) por meio do Índice do Custo de Vida (ICV), enquanto a variação do indicador para os mais ricos foi idêntica à taxa média para a capital paulista, de 1,72%, o índice que engloba o custo de vida dos mais pobres apresentou variação um pouco menor, de 1,52%, e o que capta a inflação para as famílias de renda intermediária avançou 1,82%.
Além do ICV geral, o Dieese calcula mensalmente mais três índices de inflação, segundo os estratos de renda das famílias da cidade de São Paulo. O primeiro grupo corresponde à estrutura de gastos de um terço das famílias mais pobres (com renda média de R$ 377,49); e o segundo contempla os gastos das famílias com nível intermediário de rendimento (renda média de R$ 934,17). Já o terceiro reúne as famílias de maior poder aquisitivo (renda média de R$ 2.792,90).
Veículo: Jornal do Commercio - RJ