Fluxo de turistas e clientes aumentou em todos os malls
A Copa do Mundo ainda tem repercutido positivamente nos shoppings de Belo Horizonte, principalmente para os segmentos de alimentação, artigos esportivos, casas de câmbio e eletroeletrônicos. Embora não haja mais jogos na capital mineira, a percepção é de que os turistas brasileiros e estrangeiros ainda estão na cidade, aproveitando os últimos dias para as compras.
Faltando ainda quatro dias para o término do Mundial, os shoppings ainda não têm números fechados quanto ao fluxo de pessoas ou de vendas no período da Copa. Mas o Shopping Cidade, no centro, já arrisca alguma estimativa. Segundo a gerente de Marketing, Carolina Vaz, a preocupação de que poderia haver manifestações ou episódios de violência no evento esportivo foi revertida em aumento de fluxo de pessoas em até 25% nos dias que antecederam os jogos do Brasil.
"Foi acima de nossas expectativas e acreditamos em aumento das vendas entre 9% e 10%", informou. Na avaliação de Carolina, não apenas os segmentos de alimentação ou de material esportivo foram favorecidos. "A alegria contagia e a festa gera vendas", comemora, referindo-se aos bons resultados do Brasil até a última terça-feira e também ao calor das torcidas dos times estrangeiros". No mall o movimento continua. "Ainda nesta quarta-feira (ontem) o shopping está lotado. Pode ser porque as pessoas estão aproveitando as férias escolares, que terminam no dia 13, e também porque os turistas estão aproveitando os últimos dias para as compras".
No Pátio Savassi, localizado em um dos pontos mais freqüentados pelos torcedores durante o Mundial, com grande número de hotéis, bares e restaurantes, foi percebido um "aumento significativo" no fluxo de pessoas, com grande procura dos setores de alimentos e casas de câmbio. Segundo a gerente de Marketing, Rejane Duarte, a loja Brasil Original, que vende artesanato mineiro, também teve "muita venda", não apenas para turistas estrangeiros, como também para brasileiros. Embora ainda não haja números, a percepção é de vendas maiores também em outros setores, como o de moda e joias, por exemplo.
O DiamondMall, que não está localizado em uma região turística da cidade e nem próximo ao estádio ou aos hoteis das seleções, também sentiu os bons ventos da Copa do Mundo. Um dos termômetros foi a participação de 1,2 mil crianças na "oficina de torcedores". Segundo a gerente de Marketing, Flávia Louzada, duas exposições relacionadas ao futebol também contribuíram para atrair turistas brasileiros e estrangeiros. Uma, dedicada ao futebol de várzea, fica até o dia 15 de julho. A outra, das camisas das 32 seleções que participam do Mundial, termina junto com a Copa, em 13 de julho.
Veículo: Diário do Comércio - MG