O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou avanço de 0,20% em agosto depois de subir 0,73% em julho, segundo dados divulgados na sexta-feira pela Fundação Getulio Vargas. O IPA acumula aumentos de 4,52% no ano e de 6,89% em 12 meses. A desaceleração de agosto teve forte contribuição do grupo Bens Finais, que passou de alta de 0,46% para deflação de 0,76% no período.
Influenciou no resultado o comportamento do subgrupo alimentos in natura (de 0,96% para -8,51%). O índice de Bens Finais, que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, teve avanço de 0,16%, ante alta de 0,46% em julho.
O grupo Matérias-Primas Brutas, que passou de alta de 1,57% para elevação de 0,64% no período também contribuiu para o movimento de desaceleração do IPA.
No estágio inicial da produção, os principais responsáveis pela diminuição do ritmo de alta foram minério de ferro (de 3,09% para -3,36%), bovinos (de -1,32% para -2,92%) e leite in natura (de 2,41% para 0,47%). Contudo, foi registrada aceleração em itens como café em grão (de -0,12% para 5,13%), soja em grão (de 5,26% para 5,76%) e laranja (de -2,56% para 1,19%).
O índice referente a Bens Intermediários dentro do IPA, por outro lado, apresentou aceleração, ao sair de alta de 0,33% em julho para 0,80% em agosto. O principal responsável pelo movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura (de 0,41% para 0,89%). Vale destacar que o índice de Bens Intermediários, calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, avançou 0,83% em agosto, contra alta de 0,32%, em julho.
Veículo: Jornal Diário do Comércio - MG