De acordo com o CEO da Nestlé S.A, Paul Bulcke, a crise econômica brasileira e a redução do poder de compra do consumidor não afetarão o mercado de cápsulas de café. “Apesar de a bebida em cápsulas ser um produto de maior valor agregado, quando comparado com as demais formas de se consumir café, o produto é um ‘luxo’ de valor acessível ao consumidor. O consumo do café é prazeroso. Por isso, acreditamos que o mercado não será afetado pela questão econômica nacional. Em períodos de crise, os consumidores não vão comprar carros, mas podem tomar café”, disse Bulcke.
Ele também ressaltou que a unidade de Montes Claros demandará de cafés especiais e de alta qualidade. “Pretendemos contribuir para a melhoria das práticas produtivas e também para o desenvolvimento de novas variedades de café no Brasil. A fábrica precisa de grãos de alta qualidade e de variedades diferenciadas para atender à necessidade de diferentes tipos de consumidores”, acrescentou.
A Nestlé tem 31 unidades industriais, localizadas em São Paulo, Minas, Bahia, Pernambuco, Goiás, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Espírito Santo. E emprega mais de 21 mil trabalhadores diretos, além de gerar outros 220 mil empregos indiretos. As unidades mineiras estão instaladas em Ibiá (Alto Paranaíba); Montes Claros, onde além da fábrica de cápsulas também é fabricado o Leite Moça; Teófilo Otoni (Vale do Mucuri); São Lourenço (Sul de Minas), voltada para o engarrafamento de água mineral; e Ituiutaba (Triângulo).
Veículo: Jornal Diário do Comércio - MG