Cesta básica de agosto sobe em 18 capitais, diz Dieese

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O custo da cesta básica subiu em 18 e diminuiu em 9 capitais.
São Paulo foi a capital com maior custo da cesta básica (R$ 475,11).

 
 O custo da cesta básica subiu em 18 e diminuiu em 9 capitais em agosto, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). As maiores altas ocorreram em Florianópolis (3,16%), Maceió (3,11%), Macapá (2,91%) e Curitiba (2,59%). Já as maiores baixas foram em Goiânia (-3,15%) e Aracaju (-2,26%).
 
São Paulo foi a capital que registrou o maior custo para a cesta básica (R$ 475,11), seguida de Porto Alegre (R$ 474,34) e Florianópolis (R$ 457,11). Os menores valores médios em Natal (R$ 365,46) e Aracaju (R$ 370,70).
 
Entre janeiro e agosto, todas as cidades acumularam alta. As maiores variações foram em Goiânia (22,51%), Maceió (22,28%) e Boa Vista (21,35%). Os menores aumentos ocorreram em Florianópolis (7,79%), Manaus (9,17%) e Curitiba (10,05%).
 
Salário necessário
Em agosto, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.991,40, ou 4,54 vezes o mínimo de R$ 880. Em julho, o mínimo necessário correspondeu a R$ 3.992,75, o que é equivalente a 4,54 vezes o piso vigente.
 
Em agosto, o tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 104 horas, maior que a jornada calculada para julho, de 103 horas e 8 minutos.
 
Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em agosto, 51,38% dos vencimentos para adquirir os mesmos produtos que, em julho, demandavam 50,95%.
 
São Paulo

A cesta básica em São Paulo subiu 13,63% de janeiro a agosto e custou R$ 475,11 - a mais cara entre as 27 cidades pesquisadas.
 
Entre julho e agosto, seis produtos apresentaram queda de preço: batata (-7,68%), feijão carioquinha (-4,89%), óleo de soja (-2,56%), carne bovina de primeira (-1,34%), pão francês (-0,46%) e arroz agulhinha (-0,31%). Outros sete produtos mostraram elevação no valor médio: banana (10,93%), manteiga (4,95%), açúcar (3,50%), leite integral (2,54%), tomate (1,21%), farinha de trigo (0,97%) e café em pó (0,36%).
 
O trabalhador paulistano, com remuneração equivalente ao salário mínimo, necessitou cumprir, em agosto, jornada de 118 horas e 47 minutos, semelhante às 118 horas e 49 minutos registradas em julho.
 
O custo da cesta comprometeu 58,68% do salário mínimo líquido, isto é, após os descontos previdenciários. Em julho, o percentual exigido era de 58,7%.
 
Fonte: Portal G1


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