Dia dos Namorados deve injetar até R$ 11,5 bilhões na economia

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São Paulo - O Dia dos Namorados deste ano, celebrado na próxima segunda-feira, deve levar 92 milhões de brasileiros (61% do total) a realizarem alguma compra para a data. A estimativa é que o movimento 'injete'

R$ 11,5 bilhões na economia.

O levantamento, realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), foi feito em todas as capitais.

 

Ainda que o número de pessoas interessadas em presentear alguém seja alto, a maior parte dos compradores não deve aumentar os gastos, em comparação com o ano passado. Apenas 9% dos consumidores disseram que têm a intenção de gastar mais com os presentes do que o valor desembolsado em 2016. A maior parte (32%) planeja gastar a mesma quantia, enquanto 24% pensam em diminuir. Os indecisos somam cerca de 16%.

 

A principal justificativa para 44% dos entrevistados que vão gastar menos na data é o orçamento apertado. Em seguida, 37% afirmam que pretendem economizar, 25% que vão gastar menos devido ao aumento da inflação e da economia instável e 18% por dívidas em atraso. Dentre a minoria, que pretende aumentar os gastos com presentes, o desejo de comprar um produto melhor (56%) e o encarecimento dos presentes (40%) são os fatores mais mencionados. Apenas 8% disseram que vão gastar mais por uma melhoria da renda.

 

Meio de pagamento

O pagamento a vista será o meio mais utilizado pelos consumidores, citado por 69% dos entrevistados, sendo que em 56% dos casos o pagamento será em dinheiro e em 13%, no cartão de débito. O cartão de crédito será usado por 24%, seja em parcela única (9%) ou em várias parcelas (15%). Entre os que dividirão as compras, seja no cartão de crédito ou de loja, a média é de três prestações por cada consumidor.

 

"Em um momento em que as pessoas estão inseguras em seus empregos, comprar o presente à vista é uma boa alternativa para fugir do endividamento. O ideal é não abusar dos parcelamentos para evitar o comprometimento da renda", diz a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

 

Considerando a soma de todos os presentes adquiridos, o gasto médio deve girar em torno de R$ 124. Este valor aumenta para R$ 158 entre os entrevistados das classes A e B e diminui para R$ 114 entre os respondentes das classes C, D e E. Vale destacar que metade dos entrevistados (50%) ainda não sabe ou não decidiu o quanto vai gastar na data.

 

 


Fonte: DCI São Paulo

 

 

 


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