O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou na última sexta que é natural que as entidades da indústria se manifestem contra o aumento de impostos e que, para o governo, o ajuste fiscal é definitivo.
Pelo mesmo motivo, afirmou Meirelles, ainda será preciso que o Congresso aprove medidas fundamentais, como a reforma da Previdência, assim que as condições "estiverem maduras".
O ministro reiterou que o governo quer - após passada a fase de apreciação da denúncia contra Michel Temer no Congresso - votar a reforma da Previdência.
Meirelles disse ainda que as medidas adotadas visam manter a trajetória da retomada da economia e do crescimento para que o País possa voltar a gerar emprego - na última quinta, além de elevar o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre combustíveis, o governo anunciou um corte adicional no Orçamento de R$ 5,9 bilhões. "Temos uma expectativa que uma série de receitas irão se consolidar agora durante o decorrer deste ano, algumas delas nas próximas semanas", afirmou.
Entre as receitas esperadas, destacou que o controle de despesas "é rígido".
Cochilo
O ministro comentou sobre ter sido flagrado em vídeos cochilando durante o discurso do presidente Michel Temer na 50ª Cúpula do Mercosul, que aconteceu, em Mendoza, na Argentina. "Trabalhei até tarde e às vezes o cansaço aparece", justificou-se.
Fonte: Estadão Conteúdo