Após segurar os gastos nos últimos anos, em virtude da redução do poder de compra, os consumidores devem voltar a gastar mais com os presentes de Dia das Crianças neste exercício. Pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) revelou que, com a relativa melhora dos indicadores econômicos, o tíquete médio para a data na capital mineira deverá ser de R$ 120.
O valor apresenta um crescimento de 1,8%, comparando-se com o mesmo período de 2016, quando o gasto médio chegou a R$ 118,44 por presente. Já em relação a 2015, a alta é ainda maior – de 2,58% – uma vez que o tíquete naquela época havia sido de R$ 117,57.
De acordo com o levantamento, dos cerca de 400 consumidores consultados em Belo Horizonte, 80,4% irão presentear nesta data de forte apelo emocional e com grande representatividade para o comércio. O percentual de pessoas que pretendem presentear no Dia das Crianças aumentou 9 pontos percentuais em relação a 2016.
O percentual de consumidores que não irá presentear em 2017 é de 19,6%. Os principais motivos são: cortes nos gastos, a falta de dinheiro e o desemprego.
Entre os que vão presentear, o gasto médio será de R$ 120,61. A maioria (36,2%) vai gastar entre R$ 50 e R$ 100, outros 34,3% pretendem investir até R$ 50 e 17,5% de R$ 100,01 a R$ 150.
Em relação aos produtos mais procurados para presentear na data, os consumidores apontaram: brinquedos (45,4%), roupas (28,1%), calçados (13,1%), jogos (4,4%), material esportivo (4,4%), entre outros. E a expectativa é que cada consumidor compre, em média, dois presentes para o Dia das Crianças.
Além disso, a maioria dos consumidores vai priorizar o pagamento em dinheiro (47,9%) nesta data. Já 45,3% dos entrevistados vão dividir suas compras no cartão de crédito em até duas vezes.
Sobre os locais de compra, 50% das pessoas preferem perto do trabalho, enquanto 43,3% optarão por lojas perto de casa. Os shoppings centers, as lojas de rua e os shoppings populares aparecem entre as principais opções.
Mas, para a decisão, os consumidores levarão em conta algumas questões como preço (29,2%), promoções e sorteios (15,6%), bom atendimento (12,3%), qualidade do produto (11,3%), formas e prazos de pagamento (8,8%), localização (7,4%), etc.
Já os principais fatores citados pelos entrevistados como dificultadores no momento das compras são: preço alto (46,9%), lojas muito cheias (12,9%) e atendimento ruim (10,3%).
Fonte: Diário do Comércio de Minas