O custo de vida dos paulistanos apresentou ligeira alta, de 0,03%, em março na comparação com fevereiro, segundo levantamento divulgado na última sexta-feira (6) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Desta forma, o primeiro trimestre, o indicador de custo de vida do município de São Paulo fechou com aumento de 1,04% e, no acumulado em 12 meses até o terceiro de 2018, variou 2,57%.
A taxa do estrato de renda 1, que engloba as famílias de menor renda, foi de 0,03%; a do estrato 2, de -0,01%; e a do estrato 3 foi positiva, de 0,05%. Entre abril de 2017 e março de 2018, as taxas acumuladas mais altas foram registradas para as famílias com poder aquisitivo maior, do terceiro estrato, 3,13%. Para o primeiro estrato, a taxa foi de 1,64% e para o 2º, de 1,99%. Nos três primeiros meses do ano, para as famílias pertencentes ao estrato 1, a variação foi de 0,53%; para as do estrato 2, 0,78%; e, para as do 3, 1,28%.
Ainda conforme o Dieese, foram registradas taxas positivas nos grupos: Saúde (0,34%), Transporte (0,20%), Educação e Leitura (0,11%)e Habitação (0,03%). Os demais grupos tiveram taxas negativas: Despesas Diversas (-1,21%), Recreação (-0,78%), Equipamento Doméstico (-0,72%), Despesas Pessoais (-0,15%), Alimentação (-0,11%)e Vestuário (-0,06%).
Os grupos Saúde (0,34%) e Transporte (0,20%) contribuíram com 0,08 ponto percentual (p.p.) para a taxa geral e a Alimentação (-0,11%), com queda de 0,03 p.p. O reajuste do grupo Saúde (0,34%) ocorreu devido à alta de 0,37% no subgrupo assistência médica, uma vez que os seguros e convênios (0,48%) e os exames laboratoriais (0,27%) foram reajustados. Houve variação nos medicamentos (0,16%) e nos produtos farmacêuticos (0,42%), o que elevou o subgrupo medicamentos e produtos farmacêuticos em 0,17%.
Fonte: DCI