Inflação para as famílias com baixa renda recuou 0,25% em novembro, taxa 0,78 ponto percentual abaixo do registrado em outubro (+0,53%) e superior a indicador de preços nacional (o qual deflacionou 0,17% no período).
O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) desta forma, acumula alta de 3,84% no ano e 3,80% nos últimos 12 meses, divulgou ontem (5) o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE).
Com relação ao IPC-Br nos últimos 12 meses, houve avanço de 4,24%, também nível acima do registrado pelo IPC-C1.
De acordo com a FGV, sete das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo entre outubro e novembro: Habitação (-0,11% para -1,10%), Alimentação (1,17% para 0,34%), Transportes (0,71% para -0,42%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,38% para -0,17%), Vestuário (0,73% para 0,14%), Educação, Leitura e Recreação (0,37% para 0,27%) e Comunicação (0,12% para 0,07%).
Nestes grupos, os destaques partiram dos itens tarifa de eletricidade residencial (-0,91% para -6,04%), hortaliças e legumes (19,51% para 11,54%), gasolina (1,96% para -2,96%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,83% para -1,10%), roupas (0,97% para 0,29%), artigos esportivos (1,54% para -1,52%) e mensalidade para TV por assinatura (0,33% para 0,00%).
Em contrapartida, apenas o grupo Despesas Diversas (-0,03% para 0,03%) apresentou acréscimo em sua taxa de variação. Nesta classe de despesa, destaca-se o item alimentos para animais domésticos, cuja taxa passou de -0,45% para 0,16%, na margem. No acumulado de 2018 até novembro, a variação desse segmento de despesas foi de aumento de 2,11%, ante igual período de 2017. Em 12 meses até o penúltimo deste ano, houve expansão de 2,01%.
Fonte: DCI