Com capacidade de injetar até R$ 5,1 bilhões através da troca de presentes, o tradicional amigo secreto (ou amigo oculto) deve engajar um terço dos consumidores brasileiros no período natalino. Destes, 47% vão participar da brincadeira como estratégia para gastar menos.
A conclusão é de estudo com consumidores das capitais realizado pela CNDL/SPC Brasil. No geral, pouco mais de um terço (34%) dos brasileiros que vão comprar presentes no Natal de 2018 deve participar de ao menos um amigo secreto.
Os que vão ficar de fora desse tipo de evento somam 45%, enquanto 21% ainda não se decidiram. Para quem não pretende participar da confraternização, apenas 11% alegam razões financeiras. A maior parte vai ficar de fora porque não gostam da brincadeira (48%) ou por falta de costume (37%).
Em média, cada entrevistado vai participar de um ou dois amigos secretos, mas 10% devem entrar em três ou mais confraternizações. Os participantes mais citados são familiares (71%) e grupos de convivência, como colegas de trabalho (35%) e amigos (35%).
Neste ano, o gasto médio por presente deve ficar em R$ 59,49. Dessa forma, estima-se que a brincadeira deve injetar aproximadamente R$ 5,1 bilhões na economia com a compra de presentes.
"O amigo secreto é uma excelente forma de economizar e ao mesmo tempo manter viva a tradição de presentear pessoas queridas. Além disso, a confraternização coletiva resolve a obrigação de ter de presentear várias pessoas já que cada um se encarrega de apenas um participante e, no fim, ninguém fica sem presente", afirmou o educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli - que também sugeriu a definição de um teto de gastos voltado para a compra de presentes durante a ocasião.
"O foco deste tipo de brincadeira não é o valor financeiro em si dos presentes, mas a união", lembrou o educador. "Isso estimula as pessoas a usarem a criatividade para presentear sem estourar o custo combinado".
Fonte: DCI