O feijão branco e o feijão carioca foram os itens que mais subiram em 2019, segundo os dados de inflação divulgados nesta sexta-feira (10). Já o tomate e aluguel de veículo foram os que tiveram a maior queda. Veja abaixo as 20 maiores altas e as 20 quedas:
20 maiores altas
• Feijão branco: 98,21%
• Feijão carioca: 55,99%
• Banana-da-terra: 46,02%
• Jogos de azar: 40,36%
• Capa de filé: 39,41%
• Acém: 36,22%
• Costela: 35,07%
• Patinho: 33,85%
• Chá de dentro: 33,68%
• Alho: 33,50%
• Alcatra: 33,30%
• Feijão fradinho: 32,15%
• Pá: 32,11%
• Peito: 31,67%
• Filé mignon: 31,48%
• Contrafilé: 30,33%
• Lagarto comum: 30,22%
• Músculo: 29,70%
• Carne de porco: 27,26%
• Lagarto redondo: 25,71%
20 maiores baixas
• Tomate: -30,45%
• Aluguel de veículo: -18,04%
• Televisor: -14,76%
• Cenoura: -14,01%
• Farinha de mandioca: -12,17%
• Peixe-cação: -10,12%
• Peixe-vermelho: -9,39%
• Cebola: -9,22%
• Peixe-tainha: -9,17%
• Azeite de oliva: -7,95%
• Chocolate em barra e bombom: -7,46%
• Café moído: -7,39%
• Creme de leite: -6,96%
• Armação de óculos: -6,80%
• Farinha de arroz: -6,47%
• Mamão: -5,30%
• Fubá de milho: -5,24%
• Vidro: -5,13%
• Colchão: -4,60%
• Bolsa: -4,31%
Altas com maiores impactos entre os alimentos
• Carnes: 32,40% (0,86 p.p.)
• Refeição fora: 3,14% (0,16 p.p.)
• Lanche fora: 6,04% (0,13 p.p.)
• Feijão-carioca: 55,99% (0,09 p.p.)
• Frutas: 7,25% (0,07 p.p.)
• Frango inteiro: 12,21% (0,06 p.p.)
• Frango em pedaços: 15,26% (0,06 p.p.)
• Leite longa vida: 6,05% (0,05 p.p.)
Baixas com maiores impactos entre os alimentos
• Tomate -30,45% (-0,10 p.p.)
• Café moído -7,39% (-0,03 p.p.)
• Farinha de mandioca -12,17% (-0,02 p.p.)
• Cebola -9,22% (-0,01 p.p.)
• Chocolate em barra e bombom -7,46% (-0,01 p.p.)
• Leite em pó -3,50% (-0,01 p.p.)
• Cenoura -14,01% (-0,01 p.p.)
• Queijo -1,25% (-0,01 p.p.)
Alimentos estão entre maiores altas e baixas
Entre as 20 maiores altas e baixas no ano passado, a maior parte é composta por alimentos - um dos grupos que mais pressionou a inflação de 4,31% do ano passado.
O resultado, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ultrapassou o centro da meta para o ano, que era de 4,25%.
Entre as 20 maiores altas, apenas dois subitens não são alimentos: jogos de azar e pá. E, dos subitens que são alimentos, 12 são tipos de carnes.
Entre os itens com maiores impactos no IPCA, a carne liderou o ranking em 2019, com alta acumulada de 32,40%, seguida pelos planos de saúde, que foram líderes em 2018.
Já nas maiores baixas, cinco subitens não são alimentos: aluguel de veículo, televisor, armação de óculos, vidro, colchão e bolsa.
Apesar de o feijão branco liderar a alta em 2019, o feijão carioca teve maior impacto no bolso dos brasileiros dentro do grupo de alimentação. Isso acontece porque alguns subitens estão mais presentes na cesta de compras dos brasileiros - e, por isso, mesmo altas menores são mais sentidas no bolso.
O tomate, que foi o segundo subitem que mais subiu em 2018, em 2019 foi o que mais caiu e teve maior impacto de queda no bolso dos consumidores dentro do grupo de alimentação.
Fonte: G1