O Índice de Confiança de Serviços, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), avançou 7,3 pontos na passagem de junho para julho deste ano e chegou a 79 pontos, em uma escala de zero a 200. Essa foi a terceira alta consecutiva do indicador, que ainda está 15,4 pontos abaixo do patamar de fevereiro (94,4 pontos), ou seja, de antes da pandemia de covid-19.
Todos os 13 segmentos de serviços pesquisados tiveram alta na confiança. O Índice de Situação Atual, que mede a confiança do empresário brasileiro de serviços no momento presente, subiu 7 pontos e chegou a 71. O Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, cresceu 7,5 pontos e passou para 87,3 pontos.
"A confiança de serviços mantém, em julho, a trajetória de recuperação após atingir o fundo do poço em abril. Apesar da melhora tanto na percepção sobre o momento atual, quanto em relação às expectativas, o resultado do mês precisa ser analisado com cautela porque ainda há um caminho considerável para voltar ao ritmo anterior à pandemia. As flexibilizações podem contribuir para a melhora da confiança do setor, mas a cautela dos consumidores e a incerteza que se mantêm em patamar elevado impedem imaginar um cenário de recuperação robusta do setor no curto prazo", explica o economista da FGV Rodolpho Tobler.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) do setor de serviços aumentou 3,3 pontos percentuais, para 80,5%, interrompendo sequência de quatro meses de quedas.
Fonte: Agência Brasil