Cesta básica tem aumento de 4,75% no Rio entre julho e agosto

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A cesta básica ficou mais cara para o carioca. Na cidade, houve aumento de 4,75% nos itens essenciais de alimentação entre os meses de julho e agosto.

A cesta teve um aumento de 4,75%, passando a custar R$ 529,76.

 

Foram registrados aumentos nos seguintes produtos:

 

  • Tomate (64,60%);
  • Óleo de soja (22,39%);
  • Farinha de trigo (6,22%);
  • Leite integral (6,21%);
  • Arroz agulhinha (4,61%).

 

"A alta do Dólar favorece muito a exportação. Por isso, nossos produtos estão indo lá para fora, o que pressiona os preços no mercado interno. Além disso, por conta do distanciamento social imposto pela pandemia, o consumo desses produtos aumentou. Isso faz com que a antiga lei da procura e oferta eleve os preços", disse o presidente da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj), Fábio Queiroz.

Segundo ele, os supermercados têm negociado com os fornecedores para conseguirem os produtos a valores mais baixos.


"Sabemos que os supermercados são apenas repassadores de preços. Quanto mais barato comprarmos dos produtores, mais barato vamos revender. Também estamos sacrificando nossas margens - a maioria dos supermercados está vendendo a preço de custo ou abaixo dele. É importante pedir, ainda, que os consumidores não façam grandes estoques, compre de forma racional".

 

Ainda de acordo com Queiroz, os preços de alguns produtos, como massas e batatas, baixaram.

A grande demanda da China por produtos agrícolas brasileiros complementa o conjunto de fatores que provocou o aumento dos preços


"A pandemia ainda não acabou, mas em vários países já houve uma diminuição da restrição de circulação. Isso contribuiu para que os chineses retornassem às compras. O mercado deles voltou a crescer e o Brasil, como grande exportador, tem contribuído para alimentar o mercado chinês. Como o Real está muito desvalorizado em relação ao Dólar, os fornecedores optam por vender os produtos para fora, o que desabastece nosso mercado doméstico", explicou o economista Fábio Romão.


Fonte: G1

 

 


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