O mercado conhecerá nesta quinta-feira a estratégia de Luiza Helena Trajano e sua cúpula para a abertura das 50 lojas na Grande São Paulo que ocorrerá ainda este mês, segundo afirmou empresária. Ao custo de R$ 150 milhões, a terceira maior varejista de eletroeletrônicos do País - atrás de Ponto Frio e Cassas Bahia, respectivamente - almeja inaugurar 120 lojas até 2010, além de estimar receita anual de R$ 1 bilhão. "Não esperamos obter retorno no curto prazo. Nosso projeto é para os próximos dois ou três anos. Começamos com 50 lojas para reduzir nossos custos", disse Luiza Helena.
A rede, que completou 50 anos de existência, se apóia no potencial de consumo dos cinco milhões de moradores da zona metropolitana, que atingirá neste ano R$ 10,5 bilhões, para compra de móveis, artigos do lar e eletroeletrônicos, segundo especialistas do setor.
Concorrência
Entretanto, a entrada da varejista no mercado paulistano deve incomodar as outras redes, que virão a concorrência mais forte e, conseqüentemente, a sua margem mais apertada. Além das líderes, Carrefour e Extra também estão atentas ao anúncio.
O maior atrativo para a investida é a ascensão do poder de compra da classe média. "A disputa se dará por meio da redução das margens, com o aumento de escala", estima Cláudio Felisoni, coordenador-geral do Programa de Administração de Varejo, que mantém parceria com a Felisoni & Associados.
Veículo: DCI