Deve ficar pronto neste trimestre o estudo da composição acionária da futura maior empresa de lácteos da América Latina, a ser criada pela fusão de cinco cooperativas de leite do Brasil. Uma consultoria está elaborando a avaliação do participação que caberá às mineiras Itambé, Cemil e Minas Leite, à goiana Centroleite e à paranaense Confepar, que pretendem concluir neste ano uma megafusão que está sendo negociada desde 2002. A supercooperativa resultante da associação deverá somar faturamento anual da ordem de R$ 4 bilhões e captação de 7 milhões de litros de leite por dia — quase 10% do total brasileiro.
A mistura do leite das cinco empresas é uma resposta ao avanço sedento de outros grandes grupos de laticínios do país. O setor está em fogo alto no mercado brasileiro, com diversas aquisições e fusões recentemente ocorridas ou em andamento. Uma das engordas mais expressivas tem sido da gaúcha Bom Gosto, que a reboque de gulosas compras já é a quarta maior empresa do ramo no país. E continua na ordenha.
Veículo: Brasil Econômico