O presidente da Hypermarcas, Cláudio Bergamo, disse ontem que a dívida da empresa já está equacionada pelos próximos um ou dois anos. Durante teleconferência com analistas e investidores, o executivo afirmou que a empresa pretende reduzir sua exposição cambial de longo prazo, se houver oportunidade.
Bergamo disse que, no segmento de fraldas, a empresa tem sentido pressão da alta do dólar. Ele afirmou ainda que, se o dólar comprometer as margens de lucro, a companhia começará a repassar o efeito para os preços.
O dinheiro que a Hypermarcas tem em caixa - R$ 1,7 bilhão - servirá para fazer frente a vencimentos que somam R$ 2 bilhões até 2015, segundo o diretor de relações com investidores da companhia, Breno Oliveira.
Durante a teleconferência, Oliveira foi questionado sobre a razão pela qual a empresa não usa os recursos disponíveis para reduzir a alavancagem. Ele respondeu que a companhia pagou o que pôde até agora. Parte do passivo está em debêntures e a empresa esperará a maturação dos títulos, afirmou.
Veículo: Valor Econômico