Setor fechou o ano com 533 mil toneladas produzidas, 0,7% superior a 2012
Segundo balanço divulgado pela Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (ABICAB), 2013 terminou estável para os fabricantes de balas e derivados. Nesse período, foram produzidas 533 mil toneladas, 0,7% a mais que 2012, e o consumo apresentou aumento de 1,3%.
Segundo Carlos Barion, vice-presidente do setor de Balas da ABICAB, alguns fatores foram responsáveis pelos resultados: o baixo crescimento esperado para a economia brasileira no ano, mesmo com a Copa do Mundo; queda na massa salarial e nas vendas do varejo, e, finalmente, o rendimento das famílias, comprometido com o pagamento de créditos assumidos em anos anteriores, que corrói a renda dos trabalhadores e resulta, no médio prazo, na realocação dos gastos das famílias em bens de primeiras necessidades.
Para manter a tendência de crescimento e elevar o patamar de competitividade, as empresas vêm investindo cada vez mais em produtos com maior valor agregado.
“As indústrias de balas brasileiras possuem amplo mercado interno e externo a ser explorado. Para isso, muitas já estão focadas em inovação para o desenvolvimento de novos sabores, texturas e embalagens, contando também com matérias-primas de alto padrão. Estamos passando por uma verdadeira revolução de referências e valores para acompanhar as novas tendências de mercado”, afirma Carlos Barion, vice-presidente de Balas da ABICAB.
ABICAB
A ABICAB – Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados foi fundada em 1957 com o objetivo de responder pela política do setor junto às esferas públicas e privada, tanto no Brasil quanto no exterior. Suas diretrizes são voltadas para a valorização destas indústrias, que são responsáveis pela geração de 31 mil empregos diretos e 62 mil indiretos. Atualmente, a ABICAB engloba a cadeia produtiva nacional, representando 92% do mercado de chocolates, 70% do mercado de balas e confeitos, 80% do mercado de amendoim e 100% do mercado de cacau.
Fonte: Assessoria de Comunicação da ABICAB