A Cooperativa de Cajucultores Familiares do Nordeste da Bahia (Rede Cooperacaju) espera aumentar a produção de castanha de 5 mil toneladas para mais de 7 mil toneladas nos próximos cinco anos. O incremento previsto para a produção é de 43%. A expectativa é que a cajucultura da Bahia crie mais de 2s mil novos postos de trabalho nesse período.
Essas são algumas das metas que estão no Plano Estadual de Desenvolvimento da Cajucultura da Bahia 2014-2019, divulgado ontem durante seminário que reúne cerca de 400 pessoas entre agricultores familiares, representantes de entidades parceiras e governantes.
O plano prevê também a implantação de uma biofábrica com capacidade para produção de 300 mil mudas por ano de clones de cajueiros, o que vai promover a sustentabilidade econômica de beneficiamento de castanha d caju.
Antes de chegar à mesa do consumidor, a castanha passa por um longo caminho, que vai desde o estoque, cozimento, corte, estufagem, umidificação até a despeliculagem da amêndoa.
Hoje, a cooperativa baiana conta com sete minifábricas em Banzaê, Cícero Dantas, Lamarão, Olindina, Ribeira do Amparo, Novo Triunfo, Tucano. As unidades, que atendem a 21 municípios, foram construídas com investimento social da Fundação Banco do Brasil e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Ao todo, são 750 cooperados.
Veículo: Diário do Comércio - MG