A produção de açúcar em Minas Gerais, no acumulado da safra deste ano, de acordo com o presidente da Associação das Indústrias Sucronergéticas de Minas Gerais (Siamig), Mário Campos, está em torno de 300,8 mil toneladas, volume 2,7% superior aos 292,9 mil toneladas fabricadas em igual período produtivo anterior. O volume representa 8,55% da safra total estimada para o Estado que é de 3,52 milhões de toneladas. A previsão da Siamig é que o volume a ser gerado na safra atual fique 3% maior que o produzido anteriormente, que era de 3,4 milhões de toneladas de açúcar.
Em relação ao etanol total, a produção já alcançou 289,1 mil metros cúbicos, 2,71% a mais que os 281,4 mil metros cúbicos gerados anteriormente. A estimativa da Siamig é que a produção mineira encerre a safra com 2,53 milhões de metros cúbicos, o que se alcançado representará queda de 6% frente a produção na safra 2013/14.
A produção de etanol hidratado, até o momento, apresentou queda de 9,82% no volume produzido, somando 169 mil metros cúbicos. A previsão para a safra é encerrar o período produtivo com 1,25 milhão de metros cúbicos, queda de 17%.
Já a produção de anidro, que é adicionado à gasolina, apresentou incremento de 27,68% no volume produzido, encerrando a primeira quinzena de maio em 120 mil metros cúbicos. A safra mineira do combustível deve apresentar expansão de 9%, encerrando o período com um volume total de 1,27 milhão de metros cúbicos.
"A produção de anidro é crescente devido ao grande consumo de gasolina em Minas Gerais. Esta tendência não é favorável para o setor, já que se troca o consumo de 4 litros de etanol hidratado por 1 de anidro. Infelizmente, esse aumento no consumo da gasolina, ocasionado pelas políticas que promovem a competitividade do combustível fóssil, vem limitado o mercado de etanol. As usinas têm que sobreviver e vão para o lado que tem mercado", ressalta Campos.
Veículo: Diário do Comércio - MG