Não foi bom o movimento nas farmácias brasileiras no mês passado. Tiveram queda de 2,6% as vendas de remédios entre maio e junho, com 251 milhões de unidades negociadas, conforme o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos de São Paulo.
O desempenho retraído pode ser explicado pela Copa no período, que levou a feriados parciais e integrais. Ainda assim, o setor acumula expansão de 7,6% das vendas de produtos farmacêuticos no primeiro semestre, em relação ao mesmo período de 2013.
Em compensação, os genéricos não apenas puxaram o crescimento das vendas na indústria nos seis primeiros meses como impediram a retração maior do mercado de medicamentos no país.
Levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos, a Pró-Genéricos, aponta que as vendas do segmento cresceram 11,5% em unidades nos seis primeiros meses em relação ao mesmo período de 2013, chegando a R$ 7,5 bilhões, aumento de 18,31%.
A tendência, porém, poderia ser melhor, já que os genéricos dependem de políticas e ações governamentais focadas na ampliação do acesso.
Nesse cenário de retração nas vendas, conforme a entidade, a ideia inicial era dar um salto de 20% em unidades, porém, hoje é mais provável uma alta de 15% nos negócios no ano.
Veículo: Zero Hora - RS