A Mili, fabricante catarinense de papel higiênico, fraldas e absorventes, vai construir a sua segunda planta no Nordeste. A companhia investirá R$ 250 milhões para diversificar o fornecimento de itens para a região.
Hoje, a fábrica da marca em Maceió faz apenas papel higiênico de folhas simples. A nova unidade deverá produzir também toalhas e guardanapos de papel. Procurado, o grupo confirmou detalhes sobre a decisão de erguer a segunda fábrica, mas não quis comentar. A Mili informou, por meio de sua assessoria, que ainda não fechou qual Estado nordestino receberá o investimento.
Na semana passada, diretores da companhia se reuniram com representantes da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Econômico de Alagoas (Seplande)."Tratamos de questões que são importantes para a empresa, como recursos hídricos e fornecimento de gás natural", afirma Sávio Carnaúba, diretor do órgão.
O projeto prevê a ocupação de uma área de 160 mil metros quadrados, com aproximadamente 60 mil metros quadrados construídos. De início, a fábrica terá capacidade para 120 toneladas de papel por dia. O grupo não informou quando deverá anunciar o local escolhido.
Além da unidade de Maceió, a Mili tem mais duas plantas em operação. São 2.000 funcionários e o faturamento para este ano é projetado em cerca de R$ 1 bilhão.
Veículo: Folha de S. Paulo