Com 26% da área de soja colhida no Rio Grande do Sul, o sentimento é de que era possível ir além – não fosse a escassez de chuva no final do ciclo e o ataque severo da ferrugem asiática. Os primeiros resultados são variados: vão de 40 sacas a 70 sacas por hectare. Mesmo com perdas pontuais, a supersafra do grão será saudada com otimismo na abertura oficial da colheita, amanhã, em Tupanciretã.
– Não é tudo aquilo que se esperava. O clima ruim agora no final e a ferrugem frustraram as expectativas iniciais – lamenta Décio Teixeira, presidente da Associação dos Produtores de Soja do Estado (Aprosoja-RS).
Por isso, os produtores colocaram as máquinas a campo mais cedo. O percentual de área colhida, no mesmo período do ano passado, era 10% menor. Maior produtor de soja do Estado, com 144 mil hectares, Tupanciretã já colheu quase 30% da produção.
– Estamos contando com uma safra boa, mas sem euforia – diz Belquer Ubirajara Lopes, presidente do Sindicato Rural de Tupanciretã.
Neste ano, a lavoura escolhida para sediar o evento, do produtor Dorival Lima Terra, é próxima da cidade, afastando o risco dos participantes ficarem empenhados em estradas de chão batido – como em anos passados.
Veículo: Zero Hora - RS