O número de medicamentos genéricos aprovados entre janeiro e o início de maio já alcançou o volume de genéricos lançados durante todo o ano de 2014, segundo a PróGenéricos (entidade que representa o setor)
Os 16 novos produtos movimentam cerca de R$ 390 milhões por ano, segundo dados do IMS Health levantados pela entidade. Entre eles, estão o Galantamina, para o mal de Alzheimer, e o Palonosetrona, para prevenir náuseas e vômitos causados pela quimioterapia. "A maior quantidade de aprovações se deve à rapidez nos processos de registro na Anvisa, que passou a priorizar a liberação de medicamentos inovadores", afirma Telma Salles, presidente-executiva da PróGenéricos. O prazo, que antes era de no mínimo um ano, agora pode ser de 60 a 90 dias, quando o pedido está bem fundamentado, segundo Salles.
A venda de genéricos cresceu 12,6% em número de unidades no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2014. O ritmo foi maior que o do mercado geral de medicamentos, cujas vendas subiram 10,2% no período, entretanto, é a elevação mais baixa em um primeiro trimestre para a categoria de genéricos desde pelo menos 2010.
"Por causa da incerteza econômica, as pessoas estão mais comedidas, comprando uma caixa de medicamento controlado em vez de três ou quatro", diz a executiva.
Dafiti prioriza logística e 'mobile' entre aportes de 2015
A expansão da infraestrutura logística, principalmente no exterior, será uma das prioridades entre os investimentos da varejista on-line de moda Dafiti neste ano. A empresa não detalha o projeto, mas revela que ele deverá incluir mercados onde já atua: Argentina, Chile, Colômbia e México.
Aperfeiçoamentos em sistemas de compra, sobretudo em plataformas móveis, também receberão aportes. A Dafiti fechou 2014 com uma receita líquida de R$ 592 milhões, um crescimento de 41%, segundo o balanço que será divulgado pela empresa nesta terça (19). O número de pedidos avançou 34%. A migração de clientes de lojas físicas para o on-line tem colaborado para que as vendas permaneçam aquecidas mesmo neste período de economia mais fraca, afirma Philipp Povel, CEO e sócio-fundador do grupo.
Apesar do crescimento, o e-commerce ainda opera no vermelho --o volume de investimentos é o principal motivo, segundo Povel. A média entre empresas com o mesmo perfil é de até sete anos para que se tornem rentáveis, diz ele. "Nós estamos trabalhando para atingir esse equilíbrio em um prazo menor." A Dafiti tem quatro anos de atuação.
Veículo: Folha de S. Paulo