Também tiveram correção o suíno vivo, mel, tomate industrial e frutas como o abacaxi, banana e goiaba
- O Ministério da Agricultura elevou ontem os preços mínimos do milho e de outros grãos que serão usados como referência em eventuais programas de garantias de preços aos produtores na safra 2016/17, segundo publicação no Diário Oficial da União.
O preço mínimo do milho em Mato Grosso, principal estado produtor do grão, foi elevado para R$ 16,50 por saca na nova temporada, ante R$ 13,56 por saca na temporada 2015/16.
Também estão em vigor os novos preços de referência do mel, lã, suíno vivo, tomate industrial e frutas como abacaxi, banana, goiaba e pêssego para a safra 2016/2017, aprovados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
O maior reajuste foi o do mel, que passou de R$ 4,20 para R$ 8,50 o quilo (+102%). Já o valor do quilo do suíno vivo subiu de R$ 2,68 para R$ 3,02 (13%). O tomate industrial teve aumento de 11%, passando de R$ 0,18 para R$ 0,20 o quilo. O reajuste foi concedido porque os valores não eram corrigidos desde a safra 2014/2015.
Os preços de referência são utilizados pelos agentes financeiros para o cálculo do valor a ser financiado para a estocagem desses produtos, possibilitando aos produtores e às agroindústrias a comercialização em melhores condições de mercado, na entressafra, quando os valores são mais favoráveis. Agora, com os preços mais próximos aos praticados pelo mercado, os interessados podem acessar um volume de recursos mais compatível com a sua produção.
O limite de financiamento é de R$ 4,5 milhões por produtor rural/ano agrícola ou R$ 40 milhões no caso de agroindústrias. A taxa de juros dessa linha varia entre 8,75% e 10,5% ao ano e o prazo de pagamento é de até 6 meses.
Segundo a Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, R$ 368 milhões foram alocados para financiar a comercialização do mel, lã, suíno vivo, tomate industrial e frutas em 2015 (dado consolidado mais recente).
Veículo: DCI