Confiança no agronegócio cresce com melhora na economia

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Combinação entre melhora na percepção da economia e bons preços das commodities são apontados como principais fatores para melhora do indicador

 
A confiança no agronegócio brasileiro voltou a crescer no segundo trimestre de 2016. O Índice medido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), saiu de 82,6 para 102,1 pontos, na comparação entre trimestres.
 
Segundo a Fiesp, a alta de 19,4 pontos, que volta aos maiores patamares da série histórica, iniciada no terceiro trimestre de 2013, foi causada, principalmente, pela combinação entre a melhora na percepção da economia e os bons preços das commodities.
 
Produtores estão mais confiantes com resultados da agropecuária brasileira
 
Para o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, o resultado indica que o Brasil está retomando o ritmo de crescimento.
“Hoje estamos melhor do que estávamos a três meses e até o final do ano estaremos melhor do que estamos hoje”, disse, em nota, Skaf. “Retomada da economia pressupõe confiança, credibilidade e equilíbrio. Um exemplo disso está na venda de fertilizantes, que cresceu 13%, e na venda de máquinas, com alta de 19% em relação ao mês anterior”.
 
O índice calculado pelas entidades mostrou que a confiança dos produtores apresentou alta de 11,6 pontos em relação aos três primeiros meses do ano, fechando o segundo trimestre com 103,5 pontos. A pontuação acima dos 100 é inédita para este elo da cadeia, ou seja, é a primeira vez em que o otimismo aparece para os produtores agropecuários.
 
Segundo Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB, a retomada na confiança dos produtores vai além do atual momento de reorganização da economia do país. “Os bons preços das principais commodities agrícolas, que se mantiveram em alta em boa parte do segundo trimestre de 2016, favoreceram o sentimento mais otimista por parte do produtor rural, melhorando também sua percepção em relação aos custos, uma vez que a relação de troca entre os produtos agrícolas e os fertilizantes e defensivos torna-se mais vantajosa”.
 
Já os fornecedores de insumos agropecuários (Indústria Antes da Porteira), além da melhora na percepção da economia, tiveram também como fator positivo para o aumento da confiança uma evolução significativa na percepção das empresas quanto às condições do setor.
 
Fonte: Infomoney


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