Com menor excedente interno da safra 2017/18 e com baixa oferta de caminhões, grande parte dos sojicultores consultados pelo Cepea prefere guardar a oleaginosa em estoque para comercializar a partir de outubro, que sinaliza paridade de exportação mais atrativa apesar da colheita americana. Agentes colaboradores do Cepea relatam que a logística para entrega em setembro já está praticamente tomada, impedindo novas grandes negociações para entrega neste período.
No geral, a demanda externa pelo grão brasileiro segue aquecida, cenário que tem mantido os prêmios de exportação do Brasil em alta. Adicionado à maior taxa de câmbio, os preços de soja seguem elevados. O Indicador ESALQ/BM&FBovespa da soja Paranaguá (PR) avançou 1,83% entre 10 e 17 de agosto, a R$ 90,79/saca de 60 kg nessa sexta-feira. No mesmo comparativo, o Indicador CEPEA/ESALQ Paraná subiu 0,87%, a R$ 83,95/sc de 60 kg. A elevação nos preços domésticos se deve também a valorização do dólar frente ao Real.
Fonte: Cepea