O número de empregos com maior qualificação no agronegócio cresceu no primeiro semestre deste ano frente ao mesmo período de 2017, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP.
A conclusão da entidade é com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nos seis primeiros meses deste ano, houve alta de 7,2% de população ocupada com superior completo no agronegócio e queda significativa de 18,7% de pessoas ocupadas sem qualquer nível de instrução sobre igual período do ano passado.
Ainda segundo pesquisadores do Cepea, essa tendência já vem sendo verificada há um tempo e está relacionada a diversos aspectos, como a elevação da tecnificação no campo, inviabilidade de pequenos estabelecimentos rurais no ambiente altamente concorrencial e tecnológico da agropecuária brasileira, a intensificação e concentração da produção e melhores oportunidades de emprego em ambientes urbanos em algumas regiões. Por outro lado, houve crescimento de 4,4% da informalidade no agronegócio (sem carteira assinada) entre o primeiro semestre deste ano e o mesmo período de 2017.
Já a população ocupada total do agronegócio manteve-se praticamente estável no segundo trimestre. Porém, a participação da população ocupada do agronegócio no total do Brasil diminuiu.
Fonte: DCI