De acordo com a pesquisa "Projeção de Vendas" do IBEVAR - Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo -, as vendas do varejo ampliado devem ter uma redução de 18,47%, no mês de junho, e de 19,03% no mês de julho, se comparadas ao mesmo período de 2019.
Sendo assim, os setores que devem apresentar crescimento serão poucos e se restringem basicamente aos de artigos farmacêuticos e os hipers e supermercados, com 8,02% e 19,18%, respectivamente, em relação ao mesmo mês de 2019.
No sentido oposto, os segmentos que marcam quedas significativas são os de jornais, livros, revistas e papelaria, com recuo de 57,94%, seguidos pelas categorias de veículos, motos, partes e peças, com 49,51%.
O estudo também indicaa a redução nas vendas de tecidos, vestuários e calçados (47,98 p.p.), artigos de uso pessoal e doméstico (34,59 p.p.), equipamentos de escritório (29,47 p.p.), entre outros.
"A pandemia desestabilizou o país e a confiança do consumidor, que se encontra em um momento de incerteza e prefere restringir o orçamento mensal apenas a itens essenciais, como alimentos e medicamentos. Estes dois setores são os únicos que apresentam avanço", esclarece Claudio Felisoni, economista e presidente do IBEVAR.
Fonte: Super Varejo